O projeto de lei da Câmara que equipara aborto acima de 22 semanas de gestação ao crime de homicídio tem 33 autores. Dos deputados que assinam a proposta, 11 são mulheres.
São elas: Bia Kicis (PL-DF), Carla Zambelli (PL-SP), Cristiane Lopes (União–RO), Dayany Bittencourt (União–CE), Coronel Fernanda (PL-MT), Franciane Bayer (Republicanos-RS), Greyce Elias (Avante-MG), Julia Zanatta (PL-SC), Lêda Borges (PSDB-GO), Renilce Nicodemos (MDB-PA) e Simone Marquetto (MDB-SP).
O projeto ainda deve ter um relator designado pelo presidente da Casa, que prometeu uma "mulher, de centro e moderada" para a avaliação da proposta. "Vamos fazer uma relatora mulher, de centro, moderada, para poder dar espaço a todas as correntes que pensam diferente", afirmou o presidente Arthur Lira (PL), em uma conferência em Curitiba, anteontem.
Com a urgência aprovada, a matéria é analisada diretamente no plenário, sem precisar passar por discussões em comissões temáticas da Câmara.
A expectativa do autor principal da proposta, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), e do presidente da Frente Evangélica, Eli Borges (PL-TO), é de que o mérito seja votado na próxima semana. Contudo, ainda há indefinição quanto à data.
Sobre as críticas recebidas, Sóstenes disse ao Estadão que aproveitará a repercussão do projeto para ampliar a pena para estupradores.
Além dele e de Eli Borges, entre os homens, também assinam a proposta Abilio Brunini (PL-MT), Capitão Alden (PL-BA), Evair Vieira de Melo (PP-ES), Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), Gilvan da Federal (PL-ES), Filipe Martins (PL-TO), Dr. Luiz Ovando (PP-MS), Bibo Nunes (PL/RS), Mario Frias (PL/SP), Delegado Palumbo (MDB/SP), Ely Santos (Republicanos-SP), Dr. Frederico (PRD-MG), Delegado Ramagem (PL-RJ), Junio Amaral (PL-MG), Pastor Eurico (PL-PE), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Pezenti (MDB-SC), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Fred Linhares (Republicanos-DF).
Fonte: Estadão