A CEF (Caixa Econômica Federal) já havia realizado R$ 1,5 bilhão em operações de crédito pelo Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). As contratações dos empréstimos tiveram início na segunda (25), e, logo no primeiro dia, o Banco do Brasil liberou R$ 2,5 bilhões para empresários que têm negócios de pequeno e médio porte.
A Caixa informou nesta sexta (29) que mais de 15 mil contratos foram firmados. O diferencial dessa nova etapa do Pronampe é que, pela primeira vez, o MEI (Microempreendedor Individual) também pode contratar empréstimo.
O programa foi criado há pouco mais de dois anos, para socorrer empresários durante a pandemia de Covid-19. Ele é destinado a empresas com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões no ano de referência 2021, e oferece empréstimos com condições especiais: juros mais baixos e prazo maior para começar a pagar.
O prazo total da operação de crédito é de 48 meses, sendo 11 de carência e 37 parcelas de amortização, com taxa de juros Selic acrescida de 6% ao ano. O valor máximo da operação é de R$ 150 mil por empresa, limite que não considera o que foi contratado em anos anteriores.
O dinheiro pode ser usado na aquisição de equipamentos, na realização de reformas, ou para pagar despesas operacionais, como salário dos funcionários e contas, e comprar mercadorias. É proibido empregar os recursos na distribuição de lucros e dividendos entre os sócios do negócio.
Segundo a vice-presidente de Negócios de Varejo da Caixa, Thays Cintra, a instituição se destacou na operacionalização do Pronampe em 2020 e 2021, com 37% de share. "Este ano, no primeiro dia de contratações, o banco superou em 104% o realizado em relação ao ano passado. O desempenho é resultado do reforço nas ações de relacionamento com os clientes para oferta da linha às empresas e da maior velocidade na análise de crédito", disse, em nota.
O banco poderá operacionalizar até R$ 19,8 bilhões no programa, e tem cadastrados 121 mil clientes pré-aprovados, com potencial de contratação de R$ 11,5 bilhões.
Fonte: R7