O preço médio do diesel voltou a subir nesta última semana nos postos de combustíveis do país. O valor do litro ficou R$ 0,96 mais caro, passando de R$ 6,847 para R$ 6,943, um aumento de 1,4%, segundo levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) realizado de 15 a 20 de maio.
É o novo recorde de preço médio do combustível desde o início da série histórica da ANP, em 2004. Já o valor mais alto registrado foi de R$ 8,30, e o mais baixo, de R$ 5,49.
A gasolina teve queda de 0,3%, após cinco semanas seguidas de alta. O preço médio do litro caiu de R$ 7,298 para R$ 7,275. O valor máximo do combustível também caiu, de R$ 8,990 para R$ 8,590.
No dia 11, a Petrobras autorizou o aumento do diesel nas refinarias. O preço médio de venda do combustível às distribuidoras passou de R$ 4,51 para R$ 4,91 por litro, reajuste de 8,8%. A medida foi criticada pelo presidente Jair Bolsonaro.
No dia seguinte, Bento Albuquerque foi exonerado do cargo de ministro de Minas e Energia. No lugar dele, assumiu o economista Adolfo Sachsida. Com a escalada da inflação, o governo busca uma solução para a política de preços.
Em abril, puxada pelo valor dos combustíveis, a inflação oficial de preços alcançou 12,13% no acumulado dos últimos 12 meses. A gasolina e o diesel juntos acumulam alta de 33,2%.
O reajuste do diesel também provocou crítica dos caminhoneiros, que voltaram a discutir uma paralisação nacional por causa do preço do combustível.
Fonte:R7