Juína/MT, 19 de Janeiro de 2025
facebook001.png instagram001.png youtube001.png
aa9a80b34a620ff8aded7659831dc4b1.png
https://cdn.juinanews.com.br/storage/webdisco/2023/07/07/original/6752654577c6b33b1b62a50f637045f0.png
00:00:00

19 de Janeiro de 2025

Brasil Quarta-feira, 08 de Dezembro de 2021, 09:03 - A | A

Quarta-feira, 08 de Dezembro de 2021, 09h:03 - A | A

Produtos da ceia de Natal ficam mais caros este ano

A menos de 20 dias para o Natal, os preparativos para a grande ceia já começaram. No entanto, os preços dos alimentos típicos da data nos supermercados têm assustado os consumidores de Cuiabá e Várzea Grande. O jeito é criar novos pratos ou adaptar receitas para aproveitar a ocasião com a família.

Levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) comprovou a impressão das ruas. O valor da cesta natalina aumentou 5,91% em relação ao ano passado saindo de R$ 309,86 para R$ 328,17, em média.

A maior alta, conforme a pesquisa, foi do panetone com frutas cristalizadas, que ficou 25,96% mais caro, seguido pelo valor cobrado pelo quilo do bacalhau (+12,34%). O peru e o chester (+ 7,27%), a picanha bovina (+10,87%) e azeitona (+21,91%) também tiveram crescimento.

Com a subida acentuada dos preços, o servidor público André Oliveira de Souza vai deixar as compras da ceia para a última hora na expectativa de conseguir bons descontos. Vou esperar uma semana antes do Natal porque sempre surgem as promoções. Enquanto isso, vou pesquisando produtos na internet e comparando os lugares para comprar mais barato, comenta.

De acordo com a empresária Elaine Cristina Guimarães, a estratégia para diminuir os impactos ao bolso sem abrir mão dos pratos tradicionais será aderir à ceia compartilhada. Na nossa família, cada um é responsável por levar um prato e, no fim, todo mundo come junto para economizar. Sei das dificuldades, mas a ocasião é especial e única. Vale a pena fazer um esforço a mais para curtir tudo que a data oferece.

Entre as carnes, a suína foi a que registrou a maior queda quase 10% no quilo do pernil com osso em relação ao mesmo período de 2020. A aposentada Cléa Nogueira comemorou a redução de preço. Como não gostamos de peru, o porquinho não pode faltar, brinca.

Ela conta que costumava encomendar os itens da ceia, mas que diante do aumento dos preços, terá que colocar a mão na massa para preparar a mesa na data especial. Todos nós vamos fazer algo diferente. Uma farofa diferenciada, uma carne ao molho madeira, maionese. É uma ocasião especial para estar com os filhos e netos, especialmente em um ano complicado como foi 2021, ressalta.

A missão de preparar a sobremesa da ceia também custará mais aos bolsos dos consumidores. A alta dos valores atingiu bombons de chocolate e caixas de morango (de feira), que subiram 12,8% e 25,3%, respectivamente. Os quilos do sorvete (+3,24%) e do bolo pronto (+5,63%) também sofreram reajustes.

Na parte das bebidas, a garrafa de champanhe de 660 ml teve crescimento de 4,75% em relação ao ano passado. Em contrapartida, o vinho tinto de 750 ml está 4,3% mais em conta e pode ser uma opção do consumidor para harmonizar o cardápio da comemoração.

Além da disparada dos preços, a inflação é outro ponto que dificulta na aquisição dos alimentos típicos de Natal, justamente por reduzir o poder de compra do consumidor. Ainda que o cenário não seja dos mais promissores, o gerente da rede de supermercados Agora Mesmo, Ronaldo Gleison da Silva, projeta expansão de 30% nas vendas no período das festas.

O fluxo de clientes costuma aumentar bastante depois do dia 15/12 em função da chegada de novos produtos e também devido ao fato do trabalhador receber o 13º salário, que ajuda a aquecer e girar o comércio de uma forma geral, analisa Ronaldo.

Dicas para economizar

O primeiro passo para reunir amigos e familiares no Natal sem deixar as finanças no vermelho é saber o número exato de convidados. A partir daí fica mais fácil montar e organizar um menu sob medida e que agrade ao paladar de todos os presentes.

A ceia compartilhada também é uma boa pedida. Dessa forma, além de evitar a sobrecarga de tarefas sobre uma determinada pessoa, os custos são divididos entre os participantes sem pesar tanto.

Outra recomendação importante é a pesquisa de preços. O consumidor deve buscar opções menos onerosas em feiras e supermercados, pois os preços variam entre um estabelecimento e outro.

Em alguns casos, as dicas mais indicadas são a substituição itens e a opção por marcas mais baratas.

 

 

Fonte: GD

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros