A carne bovina mato-grossense alcançou boa participação no mercado internacional, ano passado, com a exportação de 589,19 mil toneladas em equivalente carcaça. Foi o segundo maior volume exportado, sendo superado apenas pelos negócios de 2022, que foi 3% maior. A carne do Estado foi vendida para 83 países e continentes.
O Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), que vem promovendo informações sobre a sustentabilidade e qualidade da carne de Mato Grosso pelo mundo e, na avaliação do diretor técnico operacional, Bruno Andrade, é necessário Mato Grosso diversificar e ampliar o número de clientes para não ficar na dependência de um único mercado comprador. “A China é e continuará sendo um dos principais mercados para o Brasil e Mato Grosso. Atualmente o país asiático tem comprado um pouco menos que nos últimos anos devido a sua economia, que desacelerou, além da uma certa proteção à sua produção doméstica, pois muita carne importada pode se refletir em preços mais baixos na cadeia produtiva local deles. É necessário diversificar para não ficarmos reféns de um único mercado, dessa forma evitamos os mesmos problemas que tivemos no passado com a União Europeia e Rússia. É importante buscar vender mais carne também para outros países”, afirmou o diretor técnico operacional do Imac.
O Egito e os Emirados Árabes Unidos aumentaram seus volumes negociados em 8,39% e 61,39%, respectivamente, ocupando o segundo e terceiro lugares como maiores importadores de carne bovina mato-grossense, em 2023. Dados da secretaria de Comércio Exterior (Secex), mostram que a China permanece como a principal compradora da carne bovina do estado, mesmo tendo reduzido suas aquisições em mais de 18% no comparativo anual com 2022, informa a assessoria.
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