Contribua para a preservação das vias públicas. Não descarte água servida na rua”. O apelo não é em Castanheira, cidade a 42 quilômetros de Juína, mas de uma campanha de conscientização realizada em Araputanga, outra cidade de Mato Grosso.
Alguns moradores da cidade vizinha, contudo, reclamam providencias das autoridades sobre o tema.
Num de seus bairros, na saída para Juruena, um morador, que prefere o anonimato, tentou dialogar com alguns que não veem problema na prática, mas o resultado não foi nada bom. “Só faltou ameaça”, lembra.
“Na verdade, já é tempo das autoridades tomarem providências por duas razões: o descarte dessa água além de ilegal, representa muitos perigos para a saúde e prejuízos para os cofres públicos, pelos danos que traz a pavimentação asfáltica”, destaca outro morador, residente no Noga, observando que a administração municipal tem feito a sua parte, mas os munícipes precisam se envolver.
“Temos ouvido inúmeras reclamações sobre o tema e na Câmara Municipal a matéria já foi ventilada; talvez uma campanha envolvendo os vários setores da comunidade, como alguns grupos organizados diminua o que hoje se vê”, argumenta.
No caso da saúde, as águas provenientes do chamado esgoto doméstico ou comercial, oriunda de lavatórios, tanques, banheiras, máquinas de lavar roupas e em muitos casos das pias de cozinha, se transformam em foco de proliferação para várias doenças, entre elas a febre amarela, dengue, diarreia e cólera.
Alguns dos casos tratados nas unidades de saúde, segundo uma autoridade ouvida sobre o tema, podem estar relacionados com essa irregularidade. Some-se a isto o fato de que muitos continuam jogando lixo na região do Aeroporto da cidade. “Quem se arrisca a andar por lá, nestes dias, pode encontrar diversos restos de animais”, observa um praticante de caminhada.
Para esta mesma autoridade, o grande problema é que tanto quem joga água na rua como os que descartam animais em lugares impróprios, empurram o problema para outros. A água, por exemplo, dificilmente empossa na frente de suas casas, mas acaba parando na frente de outras.
Como “água mole em pedra dura tanto bate até que fura” quem sabe no novo ano os dois temas sejam pautados no legislativo da cidade com o caráter de urgência. É o que espera um dos leitores que fez contato com o Juína News, lembrando que o Site da cidade, o Castanheira News, já discorreu sobre o tema em mais de uma ocasião.
Siga o Juína News nas redes sociais facebook/juinanews e no Instagram clicando aqui @juinanews