Após o vazamento no domingo (14) de um decreto da Prefeitura de Cuiabá que suspendia os atendimentos eletivos de saúde nas unidades de saúde públicas e privadas, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) decidiu adiar a nova medida. Nesta segunda ele irá se reunir com representantes da classe médica para decidir sobre as restrições. Enquanto isso, a população cuiabana está na expectativa de quais serão as próximas ações do Executivo.
O decreto que foi adiado suspendia as consultas e procedimentos eletivos, ou seja, que não são de urgência, na Capital. A restrição era tanto para os hospitais públicos quanto privados, o que causou bastante confusão na população.
Entre as confusões causadas pelo decreto estava a autorização para atendimentos médicos que não podiam parar, por prejuízo à saúde, no entanto, não estavam citadas as áreas que não seriam restritas pelo documento.
Logo após o vazamento do decreto, o Conselho Regional de Medicina (CRM) divulgou uma nota criticando a decisão da Prefeitura. "Caso a publicação do ato normativo se confirme, o CRM envidará esforços para que o Poder Executivo Municipal reveja sua decisão no âmbito administrativo e, sendo necessário, acionará o Judiciário para que o funcionamento dos serviços médicos e estabelecimentos assistenciais de saúde possam ser permitidos dentro do cumprimento de normas sanitárias de segurança".
Fonte: GD
