Um documento assinado por 58 CDL’s (Câmaras de Dirigentes Lojistas) em Mato Grosso foi protocolado junto ao governado Governo de Mato Grosso nesta quinta-feira (4), em Cuiabá.
A mobilização pede a flexibilização imediata do Decreto Estadual 836, de 01 de março de 2021, que impõe medidas restritivas, como meio de conter a disseminação da Covid-19 no Estado. As entidades entendem que é um momento grave de saúde pública, mas também é preciso pensar no impacto que as medidas podem causar nos empresários e trabalhadores.
Um levantamento apontou um prejuízo no setor de bares e restaurantes de aproximadamente R$ 154 milhões de reais, nos 15 dias de duração desse Decreto em Mato Grosso.
A ação conta com a participação de CDLs no Estado, que prontamente levantaram a bandeira, defendendo os associados em suas cidades.
Após várias reuniões, muitas delas remotas devido o distanciamento, foram elaboradas solicitações de flexibilização, entre elas; funcionamento do comércio de segunda à sábado das 5h às 22h, e domingo até às 14h, toque de recolher das 23h às 5h.
As CDLs solicitaram um estudo, feito pelo Centro de Pesquisas Socioeconômicas – CISE da Universidade Estadual de Mato Grosso, que aponta uma previsão de impactos do Decreto 836, prejuízo de R$ 360 milhões ao PIB de Mato Grosso. O segmento de Serviços, representando 63,3% do PIB de Mato Grosso.
No ramo de bares e restaurantes, o segmento mais afetado pelo toque de recolher, a estimativa é que atinjam 23.233 empregos diretos e 46.466 empregos indiretos.
Além da flexibilização da medida, as CDLs sugerem algumas ações ao governo, que podem ajudar no controle da disseminação do Corona Vírus.
Implantação de protocolos para monitoramentos de sintomas iniciais; intensificação na Imunização da população com vacina; adoção de protocolos para prescrição do Kit Covid em fase de sintomas iniciais e de maneira preventiva; Investimento na Prevenção com disponibilização de vitaminas e outras; rígidos protocolos de isolamento de casos suspeitos e confirmados; preservação da população que fazem parte do grupo de risco; reativação de UTIs e/ou Hospitais de Campanha; utilização de prédios públicos, como Estádios e Ginásios para atendimento à população; Intensificação das fiscalizações em estabelecimentos que não cumprem os Protocolos de biosseguranças. Campanhas de conscientização e distribuição de materiais orientativos; Investimento para ampliação e facilitação para testagem; Ampliação do sistema de transporte público e ampliação de horários de modo a limitar a quantidade de passageiros; Distanciamento social, uso de máscara facial e disponibilização de álcool gel obrigatórios em todos em segmentos, públicos e privados; Segmentação de protocolos para os mais variados tipos de comércio; Sanitização de espaço públicos e privados.
O documento reforça que os empresários já adotam medidas de segurança dos protocolos sanitários estabelecidos para cada segmento, além de orientar o cumprimento do distanciamento social, uso de máscara facial e disponibilização de álcool gel dentro dos estabelecimentos, incentivando o serviço de delivery, fixação de material orientativo nos estabelecimentos, prevenindo colaboradores do grupo de risco, bem como sanitização periódica dos estabelecimentos.
O manifesto tem amplo apoio da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de Mato Grosso, através do presidente Ozair Nunes Bezerra, que protocolou o documento junto ao governo do estado.
Fonte: ASSESSORIA ASCOM CDL JUÍNA