Preocupada diante de mais acidente automobilístico no trecho entre Aripuanã e Tutilândia, na Serra do Loreto, nas imediações da ponte que leva o mesmo nome, e de uma manifestação espontânea envolvendo moradores, que interditaram a MT 208 por algum tempo queimando pneus, a prefeita Seluir Peixer Reghin se manifestou nesta segunda-feira, 27, através de uma rede social informando as providências estão sendo tomadas.
Dizendo entender a apreensão dos moradores da região e usuários, por um lado, mas consciente de que as obras necessárias, visando a segurança no trânsito, precisam estar dentro de trâmites legais, até por ser uma rodovia sob responsabilidade do Estado, Seluir destacou que o cenário vai mudar, porque o município assinou termo de compromisso com o Estado, que autoriza os serviços de uma empresa contratada.
Segundo ela, serão colocados redutores de velocidade e lombadas não apenas antes e depois da ponte, para quem vai ou vem nas direções Tutilândia-Aripuanã e vice versa, mas em outros pontos, como na direção da Vila Milagrosa. “Mas, é preciso obedecer a legislação”, salienta, lembrando que ela determina inclusive o encaminhamento de um ofício da empresa contratada para o Estado, para indicação dos serviços a serem executados. “Não se faz lombada onde queremos ou da forma que queremos”, argumenta.
No último sábado, 25, o jovem Tauan Inocêncio de Aquino, de apenas 17 anos, morreu nas proximidades da ponte do Loreto, onde situa-se a “curva da morte”, ao chocar a motocicleta que conduzia, com um ônibus. O fato foi determinante para que nesta segunda moradores e usuários fechassem temporariamente o trecho, protestando, de forma pacífica e reivindicando a urgência de sinalização.
Pros e contras
Embora uma maioria reivindique as obras que, por enquanto, ainda se encontram no papel, nas redes sociais alguns chamam a atenção para o fato de que o problema não estaria na falta de medidas como quebra-molas, mas na imprudência de muitos motoristas, que se utilizam de velocidade acima do permitido. “A consciência de velocidade e respeito pela própria vida, ajuda muito mais”, defende Sandra Tarelli. “Falta de consciência da população é o maior problema”, concorda Claudinei Alves.
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