Embora a população da região noroeste, especialmente os que se valem da MT 170, no chamado lado amazônico de Mato Grosso, esteja celebrando a pavimentação asfáltica do trecho que demanda a Juruena e Colniza, crescem as reclamações sobre a falta de sinalização em trechos considerados perigosos.
O acidente envolvendo a caminhonete Hilux, conduzida pelo pecuarista Gilson Bernardes, no dia 09 de fevereiro, nas imediações da estreita ponte conhecida como “do Jorge Zamian”, a aproximadamente seis quilômetros de Castanheira, não é um caso isolado. Soma-se isto às várias narrativas do “quase”, feitas por motoristas em alusão a momentos tensos, em que vidas são colocadas em risco.
Neste caso específico o Juína News entrou em contato com a empresa que trabalha no trecho, repassando o sentimento de muitos motoristas, que se manifestaram nas redes sociais nas várias situações de perigo. Até o momento, porém, não obteve resposta.
Na noite desta terça-feira, nas proximidades do Rio Vermelho, a 17 quilômetros de Castanheira, uma tragédia foi evitada, segundo um dos envolvidos, em vídeo que circula nas redes sociais. O motivo seria o mesmo: falta de sinalização. “Só tem um cone, já há poucos metros da ponte”, revela. Ele dirigia uma carreta Iveco, de cor vermelha, quando outra carreta, em sentido contrário, já estava sobre a ponte.
Segundo ele, o motorista ainda deu sinal de alerta, mas a pista acabou e ambos já estavam próximos de um choque. A única solução foi jogar o veículo pela lateral direita, que acabou capotando. Segundo testemunhas, o veículo estava carregando milho.