Juína/MT, 19 de Janeiro de 2025
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19 de Janeiro de 2025

Gerais Quarta-feira, 15 de Dezembro de 2021, 09:45 - A | A

Quarta-feira, 15 de Dezembro de 2021, 09h:45 - A | A

Com pedido de estadualização "engavetado", motorista descreve viagem na BR-174 como "pesadelo"

"A viagem é um pesadelo, principalmente neste tempo das águas", reclamou o motorista

O pedido para estadualização da BR-174, pleiteado pelo Governo de Mato Grosso, segue sem nenhuma resposta do Governo Federal até esta segunda-feira (13.12). Para o governador Mauro Mendes (DEM), a estadualização é “um presente” ao Governo Jair Bolsonaro (PL), uma vez que irá economizar R$ 900 milhões.

Entretanto, apesar da vantagem financeira e da necessidade da pavimentação asfáltica na rodovia, tudo indica que foi "engavetado" o pedido do governador enviado há 5 meses aos ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Ciro Nogueira (Casa Civil).

“A 174 nós mandamos uma carta no dia 11 de agosto, pedindo a estadualização e até agora nada. Temos condições de fazer e temos alternativa para custar mais barato”, declarou o governador durante entrevista à imprensa.

Enquanto isso, sem a execução das obras de pavimentação no trecho entre Castanheira e Colniza, os motoristas seguem viagem sem condições de trafegabilidade. Recebemos fotos que mostram a falta de condição da estrada no trecho entre Aripuanã e Juína via Juruena. A mesma situação, ou até pior, foi registrada entre Turilândia e Colniza.

Ao motorista, Aldemiro Fumagalli, classificou os 280 quilômetros de Castanheira e Colniza como um “pesadelo”, principalmente no período de chuva. Ele, que trabalha em uma transportadora, conta que faz o percurso de 12 a 13 horas com caminhão carregado.

Ontem o caminhão chegou com a mola quebrado, o prejuízo é grande, quase mil reais.

“A viagem pra lá, para falar a verdade, é um pesadelo, principalmente neste tempo das águas aqui, você pega esse trecho de Juruena a Castanheira, ali eles meteram pedra na estrada e colocaram cascalho em cima, agora o cascalho está só pedra, o caminhão chega aqui todo detonado e se der sol você vai bem, se chover você já não vai. Caminhão pequeno vai, mas a carreta para e tranca tudo, é um pesadelo. Esperamos esse asfalto desde o tempo do governador Blairo Maggi, ele levou até Castanheira e lá ficou”, relatou o motorista.

 

 

Fonte: Adriana Assunção/ VGN

 

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