Juína/MT, 18 de Janeiro de 2025
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18 de Janeiro de 2025

Juína Quarta-feira, 31 de Março de 2021, 14:23 - A | A

Quarta-feira, 31 de Março de 2021, 14h:23 - A | A

Até o dia 7 de abril

Donos de distribuidoras de bebidas se revoltam contra decreto que proíbe vendas de bebidas alcoólicas em Juína

Empresários estão preocupados com folha salarial, alugueis, e impostos a serem pagos já no início do mês

Juína News

Após a divulgação do decreto 045 da prefeitura municipal de Juína na tarde de ontem, com alterações e prorrogação de algumas medidas restritivas para frear a disseminação da Covid-19, entre elas, a proibição do comércio de bebidas alcóolicas, proprietários de distribuidoras e vendas de bebidas ficaram revoltados e indignados, e pediram uma reinvindicação junto ao poder público.

Conforme o decreto, até o dia 07 de abril está proibido a comercialização de bebidas alcoólicas no município.

Márcio Vicente Vieira, um dos proprietários de distribuidoras disse que ficou sabendo do decreto através de grupos de WhatsApp, onde logo mais uma equipe do PROCON, passou em seu estabelecimento e notificou sobre a suspenção das vendas, e lembrou que em pouco tempo esta é a segunda ordem de paralisação contra as distribuidoras de bebidas, que já não sabem mais como fazer para manter os compromissos e folha de pagamento dos funcionários.

Claudinei Alves De Souza (Raposão) disse que o decreto pegou todos de surpresa, e não sabe como fará para honrar os compromissos com pagamentos de energia e funcionários e pediu para que os vereadores intercedam em favor da causa dos comerciantes, onde muitos têm que pagar aluguel e taxas de impostos que não são baratas.

Outro comerciante do ramo de venda de bebidas Tito Jorgiano, está revoltado e diz ser perseguido, pois quem trabalha com bebidas leva toda responsabilidade pela disseminação do vírus da Covid, uma vez que fechar as distribuidoras que não são as culpadas, em seu ponto de vista as aglomerações acontecem em todos os lugares com ou sem bebidas, e com mais 07 dias de fechamento ficará difícil manter os compromissos em dias, pois as contas de energia são altíssimas, além do pagamento de funcionários que trabalham para sobreviver.

O empresário Robson Arrigo, ressaltou que com o fechamento das distribuidoras de bebidas, não evitará que a população faça consumo de bebidas, onde os pequenos comércios sempre vendem de forma clandestina.

Valdir Fernandes (Chapolin), também deu apoio aos donos de distribuidoras de bebidas na cidade, ele que é proprietário de uma empresa de eventos disse que desde quando se iniciou a pandemia, vem sendo prejudicado, e falou das dificuldades para se manter o quadro de funcionários, e reforça que é favorável ao fechamento do comércio para que se evite a propagação do vírus, porém, de forma geral sem perseguição aos donos de distribuidoras de bebidas e as pessoas que trabalham com evento no período noturno, onde somente o pessoal que trabalha no período noturno é quem estão pagando a conta.

Outros empresários revoltados é Carlos Pedro Celestino e sua esposa Joice Alfredo que são proprietários de uma distribuidora de bebidas no Bairro Padre Duílio. Carlos muito revoltado desabafou sobre a questão do decreto que chegou de surpresa e lacrou as vendas de bebidas, e disse que a classe que trabalha com bebidas, lanches e outros, são as que mais estão sofrendo, e lamentou por ter que demitir três de seus 05 funcionários, e argumentou sobre o sistema de Lockdown, onde sugeriu que o prefeito e os vereadores e todo secretariado suspendam o recebimento dos próprios salários pelo tempo em que o comércio permanecer fechado, uma vez que os grandes empresas permanecem aberto e com grande fluxo de aglomeração, porém, os carrinhos de lanches e pequenos bares que oferecem um espaço físico adequado tem que permanecer fechado, e em sua opinião todos os comércios deveriam ser fechados sem distinção comercial.

A empresária Joice Alfredo também estava bastante indignada, uma vez que paga os impostos em dia, e foram pegos de surpresa sem ter a chance sequer de se organizar antes que o decreto entrasse em vigor, e ressaltou que os comerciantes do ramo de bebidas estão sendo perseguidos, e afirmou que lutará até o fim para garantir os direitos de trabalhar.

O último boletim epidemiológico da Covid-19 registrou 2221 casos confirmados,  2097 pacientes que se curaram, 2962 casos descartados da doença,  e 74 óbitos de coronavírus em Juína.

No centro covid há 13 pacientes internados sendo 10 de Juína e 03 de outros municípios.

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