Não bastasse a situação tensa criada entre indígenas das etnias Cinta Larga e Sabanê, com a alegada ocupação de terras da parte desses, outras realidades, também envolvendo os Cinta Larga e membros das etnias Enawenê-Nawê e Rikbaktsa colocam neste início de semana a sede da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), em Juína, em evidencia.
Suas lideranças estiveram reunidas nesta segunda-feira, 22, no prédio da instituição, para a discussão de algumas reivindicações que, segundo suas lideranças, não estão sendo atendidas, especialmente nas áreas de saúde, educação e estrutura. Neste caso, eles alegam falta de recursos para conserto dos veículos, que atendem as aldeias e a própria FUNAI.
Durante entrevista, Valdomiro Cinta Larga, um dos líderes do movimento, e Darci, cacique da Aldeia Barranco Vermelho, dos povos Rikbaktsa, clamam por recursos. Ambos falam em prazo para serem ouvidos, para evitar uma medida mais drástica, que seria o fechamento da ponte no Rio Juruena na MT 170. São 9 etnias sofrendo com limites nas áreas citadas. Indagado sobre o “desde quando” dos vários problemas elencados, Darci é rápido na resposta: “Desde o dia em que o presidente assumiu! ”.
Entre os problemas que geram preocupações, além da falta de recursos para manutenção de veículos, que estão parados, falta remédios e alojamento para receber equipes que se disponham a trabalhar nas realidades que carecem de intervenção. “O movimento por enquanto é pacífico” e visa o cumprimento de promessas.
Outra reivindicação é a presença, em Juína, da presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas, Joenia Wapichana para ver “in loco” a sofrível realidade.
Siga o Juína News nas redes sociais facebook/juinanews e no Instagram clicando aqui @juinanews