Três réus sendo uma mulher apontada como gerente geral do comando vermelho e dois homens acusados de assassinar uma jovem de 22 anos na cidade de Castanheira e de atirar no irmão dela de 19 anos, em janeiro de 2019, foram levados a júri popular no Fórum da Comarca de Juína nesta terça-feira.
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O júri teve início pela manhã com encerramento próximo das 3h da madrugada de hoje, e as investigações da Polícia Civil foram pontuais para condenação dos três acusados dos crimes.
A mando de Marta Souza Amorim, Alex Do Ouro Da Silva e Wagner Da Silva Ramos, assassinaram a tiros Raquel Meira Duarte, vulgo “Raquelzinha”, ocasião em que o irmão dela Gabriel Meira Duarte foi baleado e conseguiu escapar com vida. Ele foi assassinado meses depois na praça da cidade.
O júri realizado no plenário do Fórum de Juína foi presidido pelo meritíssimo juiz Vagner Dupim Dias.
Em sala própria e mediante votação sigilosa, o nobre conselho de sentença, reconheceu, por maioria, a materialidade e autoria do crime de homicídio qualificado e crime de homicídio qualificado na forma tentada, reconhecendo as qualificadoras do motivo torpe e dissimulação dos três acusados.
Wagner Da Silva Ramos foi condenado a 16 anos de reclusão, Alex Do Ouro Da Silva, a condenação foi de 26 anos, 01 mês e 28 dias, mesma pena para Marta Souza Amorim mandante do homicídio e da tentativa.
Para o promotor de justiça criminal, Danilo Pretti Vieira o ministério público cumpriu o seu papel que foi em promover a justiça de crimes contra a vida.
Ele destacou que o júri em questão, julgou pessoas acusadas de serem integrantes de facções criminosas ligada ao Comando Vermelho, em que os trabalhos finalizaram na madrugada do dia 23 onde os jurados representantes da sociedade deu um exemplo e demonstração de justiça.
O representante do MP disse ainda que o julgamento de ontem não foi o primeiro a condenar membros de organizações criminosas, e com o resultado, ficou claro que a sociedade juinense não tolera a criminalidade em nenhuma esfera.
“As investigações ficaram claras que o crime foi cometido por motivos torpes, e suposições, onde as vítimas que eram usuárias de drogas foram classificadas como delatores dos traficantes, fato que levou a organização criminosa a fazer uma “queima de arquivo”, ceifando a vida da jovem Raquel e tentando contra a vida do irmão dela Gabriel M. Duarte, assassinado no final do ano de 2019”, explica o promotor.
Os condenados deverão responder os crimes inicialmente em regime fechado, sem ter o direito de recorrer da sentença em liberdade.
Pedro Miguel cubano 24/03/2022
Acho que agora essa marta fica bom tempo presa.
Miriam de Souza Amorim 23/03/2022
Eu acho que os jurados tem que julgar sim, mas como as pessoas consegue condenar uma pessoa acaba com a vida de uma mãe inocente e soca condena sem dó e a pessoa q teve a ideia sai bem de boa me poupe
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