Depois do patrão Neri Pedro Bortolini, a patroa Olinda Shurman. O Centro de Tradições Gaúchas de Juína, a partir de fevereiro, estará sob novo comando da patronagem, para continuar as atividades culturais, esportivas, artisticas e campeiras, organizar eventos e representar o coletivo institucionalmente do movimento tradicionalista gaúcho em Juína.
Após definida a nova diretoria, o ainda patrão Neri destacou o avanço dos últimos tempos no espaço da instituição, com a construção de uma churrasqueira, no formato Castelo, ampliação de 400 metros do pavilhão de eventos, melhorias no espaço de bocha, 900 metros de piso, com todas as despesas pagas. “Não devemos nada”, destaca ele.
Além dos investimentos em infraestrutura, o CTG manteve as atividades culturais que caracterizam a região sul do país e investiu nas tradições, dando como exemplo a contratação do professor de dança Jaime Ledesma, gaúcho de Alegrete, residente em Amambai, Mato Grosso do Sul, num projeto que contemplou diversas faixas etárias, formando um corpo hoje constituído de 47 alunos.
Neste caso específico, o professor revelou que até janeiro continuará em Juína, sendo substituído no mês seguinte por um novo professor, que manterá os cursos de danças tradicionais, dança de salão e uma das danças mais emblemáticas da cultura gaúcha, a chula, que possui raízes nas influencias portuguesas e africanas.
Feliz com a escolha para ser patroa, líder principal do CTG, responsável pela gestão da entidade, Olinda Shurman lembra que sua participação remonta às origens de Juína, pois é pioneira no município e nas primeiras iniciativas voltadas para a difusão da cultura gaúcha no município.
Uma de suas preocupações em aceitar o desafio foi manter os projetos voltados para as crianças, algo também destacado por Neri Bertolini, para o qual o CTG é a terceira escola de formação das crianças. “Primeiro vem o aprendizado do lar, depois da sala de aula e aí o CTG”, observa.
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