Policiais civis de Juara, sob o comando do Delegado da Polícia Judiciária Civil, Dr. Carlos henrique Engelmann, de posse de um mandado de busca e apreensão e prisão temporária em desfavor Nilson Gomes Mateus, se deslocaram nesse final até a Comarca de Cáceres, onde efetuaram a prisão do acusado de matar e roubar a moto, celular e carteira do Moto-taxista, José Osvaldo de Toledo, 49 anos, popular Baixinho, morto no dia 6 de agosto, próximo à Rodovia do Vale, município de Juara, onde o corpo foi encontrado.
Desde então as polícia de Juína e Juara, também, sob o comando do Dr. Carlos henrique, vem fazendo investigações e buscando provas para chegar ao autor e mandante do crime.
Nilson Gomes Mateus foi localizado na comunidade de Caramujo, Comarca de Cáceres e em conversa com o delegado Carlos Henrique, confessou a autoria do crime, apontou uma terceira pessoa que estaria com o revólver usado no crime, um outro que estaria com o celular da vítima e o local onde havia escondido a moto, uma Yamaha YBR de cor e vermelha placa NUC-5408 de Juína.
Todos os instrumentos do crime foram localizados e apreendidos pelos agentes. O revolver estava municiado com 12 capsulas intactas. Nilson confessou ainda, que cometeu o crime por que conhecia o mandate, Cícero e que para isso recebeu R$ 300,00 (trezentos reais), em dinheiro e a arma usada para assassinar o moto-taxista, que foi morto com um tiro na nuca.
Em entrevista à imprensa assim que chegou à Juara, o Dr. Carlos henrique disse que sempre contou com o apoio do Dr. José Carlos de Almeida Junior e de sua equipe de Juína e que agora vai aguardar a chegada de Cicero Serafim dos Santos, 56 anos, mandante do crime, que foi preso nesse domingo em Juína, também com mandado de busca e apreensão. Cícero ainda não confessou, mas também, não negou o fato.
Segundo Nilson, Cicero Serafim o contratou para matar o mototaxista Osvaldo de Toledo, por que o mesmo estaria vivendo com a ex-esposa do mandante.
Se comprovadas todas as acusações que pesam contra os acusados, Nilson deverá responder por homicídio qualificado, latrocínio (morte seguida de roubo) e sem chance de defesa da vítima.
Por enquanto os acusados estão presos, com base no mandado de prisão temporária, que é para investigação. Eles permanecerão presos na Delegacia de Polícia de Juara por 30 dias, no entanto, o delegado disse que vai pedir as prisões preventivas, e, caso sejam expedidas pelo juízo local, eles irão para uma cela da Cadeia Pública de Juara.