A morte dos 5 ocupantes do submarino Titan durante uma missão turística aos destroços do Titanic repercutiu mundialmente por ter sido um caso extremo envolvendo pessoas muito ricas. O preço para viver a aventura no fundo do mar era de mais de R$ 1,2 milhão por pessoa.
O exótico passeio não é o único que atrai a atenção dos milionários. Outras expedições tão arriscadas quanto embarcar rumo à escuridão do fundo do mar são oferecidas para quem está disposto a correr o risco e também gastar muito dinheiro.
No topo do mundo
Um dos destinos mais procurados pelos caçadores de experiências únicas e exclusivas é o Monte Everest, no Nepal. Pessoas pagam muito para ter a vivência de subir a maior montanha do mundo, com 8.848 metros de altura.
Encarar a exaustiva subida em baixas temperaturas e com pouco oxigênio custa cerca de US$ 100 mil, o equivalente a R$ 478 mil, na cotação atual.
Vendo a Terra do espaço
Em 2001, 3 bilionários iniciaram uma corrida para levar turistas para o espaço. A aventura não oferece a mesma vivência que os astronautas têm a bordo da Estação Espacial Internacional, mas atrai quem tem vontade de ir além da atmosfera e também tem um bom saldo bancário.
A Blue Origin, do Jeff Bezos, teve o seu primeiro ingresso para embarcar rumo ao espaço vendido por US$ 28 milhões em um leilão. A empresa, porém, espera que quando os lançamentos forem mais frequentes, o valor deve ficar entre US$ 200 mil e US$ 300 mil (quase R$ 1,5 milhão), bem mais barato, mas ainda caro.
Se o turista milionário decidir ir pela Virgin Galactic, do empresário Richard Branson, esse valor sobe para US$ 450 mil (R$ 2 milhões). Esse foi o preço cobrado para participar do primeiro lançamento da empresa.
Frio no Pólo Sul
Quem preferir um destino mais perto do Brasil e também estiver disposto a gastar, pode optar por um cruzeiro que leva turista até a Antártida.
A viagem de 3 semanas pelo continente gelado sai por mais de US$ 30 mil (R$ 140 mil) por pessoa. Além de viver uma expedição gelada é necessário também passar pelo árduo caminho até o destino.
A travessia do estreito de Drake, que liga o sul do continente americano à porção mais fria do planeta costuma ser cheia de imprevistos, com ondas que podem chegar facilmente a 10 m de altura e ventos de até 100 km/h.
Em dezembro do ano passado, uma pessoa morreu e outras 4 ficaram feridas quando uma onda gigante rompeu vários painéis de vidro de um navio de cruzeiro que navegava rumo à Antártida em meio a um temporal.
Fonte: R7