O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, está em isolamento após ter contato com um infectado por Covid-19, informou neste domingo (18) seu gabinete de governo.
O premiê britânico havia anunciado anteriormente que manteria seus compromissos com base em um programa piloto, realizando testes diários para a Covid, mas voltou atrás nesta decisão após críticas.
Johnson e o ministro das Finanças, Rishi Sunak, cumprirão com as normas do protocolo nacional para o combate ao coronavírus, definido pelo NHS, sistema público de saúde do país.
Os dois tiveram contato com o ministro da saúde, Sajid Javid, que na véspera anunciou o diagnóstico positivo para a doença.
Todos eles já foram vacinados com as duas doses da vacina contra a Covid-19. O país é um dos que mais vacinaram no mundo, com quase 70% da sua população completamente imunizada.
Na segunda-feira (19), a Inglaterra vai suspender todas as restrições impostas durante a pandemia, como a obrigatoriedade do uso de máscaras e medidas de distanciamento social.
Apenas para a Inglaterra
Com a decisão, a Inglaterra se tornará o primeiro país do Reino Unido a suspender a exigência legal de uso de máscaras e do distanciamento social a partir da próxima segunda.
Veja o que muda a partir de 19 de julho:
- Acaba o uso obrigatório de máscaras em ambientes públicos
- Fim de restrições a reuniões e encontros
- Empresas, que mantinham trabalho remoto, podem voltar ao modo presencial
- Acabam as de medidas de distanciamento social
- Reabertura de casas noturnas e boates
- Fim do limite de capacidade em hospitais e clínicas
No entanto, o fim das regras para evitar o contágio não vale para a Irlanda do Norte, País de Gales e Escócia, que ainda terão que respeitar as medidas mesmo após a data.
Alta vacinação
No Reino Unido, 87,8% dos adultos já receberam ao menos uma dose da vacina contra a Covid-19. A porcentagem daqueles que tomaram as duas doses é de 67,8%, segundo levantamento do governo.
Os dados da saúde pública indicam que as vacinas são eficientes para previnir a infecção mesmo por variantes do coronavírus, como a delta, dominante no país.
A chefe do programa de emergências da OMS, Maria van Kerkhove, afirmou que as vacinas conseguem reduzir casos graves de Covid-19 até mesmo para a variante delta.
Ela reafirmou, no entanto, que as duas doses da vacina – quando a aplicação é feita em duas doses – são importantes para garantir a proteção completa.
Fonte: G1