Juína/MT, 09 de Dezembro de 2024
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09 de Dezembro de 2024


Mundo Sexta-feira, 22 de Abril de 2022, 08:53 - A | A

Sexta-feira, 22 de Abril de 2022, 08h:53 - A | A

Maioria dos distritos prevê que pressão inflacionária continuará, diz Livro Bege

A maioria dos distritos norte-americanos espera que a pressão inflacionária no país siga nos próximos meses, afirma o Livro Bege, sumário de opiniões que embasa as decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). Segundo o material, publicado no período da tarde desta quarta-feira, os contatos registraram altas de preços em materiais seguindo invasão da Ucrânia, incluindo energia, metais e commodities de agrícolas.

Os contatos também registraram que os lockdowns na China influenciaram as cadeias de fornecimento, com o impacto da covid-19 continuando a ser sentido. 

De acordo com a avaliação, as pressões inflacionárias permaneceram fortes desde o último relatório.

Alguns contatos notaram que os fornecedores de insumos estavam fazendo uso de termos contratuais mais flexíveis ou apenas honrando cotações de preços por 24 horas, aponta o documento.

A forte demanda geralmente permitiu que as empresas repassassem os aumentos de custos de insumos aos clientes, por exemplo, por meio de sobretaxas de combustível para frete e tarifas aéreas, diz o Livro Bege.

Emprego

A procura por mão de obra continuou a impulsionar o forte crescimento salarial nos Estados Unidos, afirma também o Livro Bege. Segundo o material, o emprego aumentou a um ritmo moderado no país, enquanto a demanda por trabalhadores seguiu forte entre a maioria dos distritos e setores.

Ainda assim, as contratações foram travadas pela falta geral de trabalhadores disponíveis, embora vários distritos tenham relatado sinais de melhora modesta na disponibilidade, aponta o Livro Bege.

Muitas empresas relataram rotatividade significativa à medida que funcionários partiam para salários mais altos e horários de trabalho mais flexíveis, diz o documento. Por outro lado, alguns contatos indicaram que as pressões salariais começaram a desacelerar.

 

 

Fonte: Estadão

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