Dois criminosos que foram presos durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira, dia 05, pela Polícia Judiciária Civil de Juína/MT eram membros da organização criminosa conforme investigações (assista a matéria).
John Lennon De Souza Cunha e João Vitor Granja, vulgo “Quinzinho”, foram presos em flagrante por crimes de tráfico drogas, posse ilegal de arma de fogo e corrupção de menores. “Quinzinho” possuía mandado de prisão em aberto da comarca de Goiás. Além disso os dois são investigados de serem executores de dois crimes de homicídio e tentativa de homicídio ocorridos em dezembro passado em Juína.
Durante a ação policial, os policiais civis encontraram na casa onde estavam porções de drogas, um revólver calibre 38 com numeração suprimida, munições e outros objetos sem procedências. Duas mulheres, sendo uma delas, menor de idade foram levadas à delegacia para prestar esclarecimentos.
Logo após o cumprimento das ordens judiciais o delegado adjunto da delegacia municipal de polícia civil Dr. Jean Andrade concedeu entrevista e disse que as investigações que levaram a prisão dos suspeitos começaram logo após uma onda de furtos serem registrados no município de Juína, Castanheira e Brasnorte, com arrombamentos de lojas e estabelecimentos comerciais.
E após analisar imagens de circuito interno de câmera de vigilância, com o apoio do Ministério Público e do Poder Judiciário que deferiu os mandados de buscas e apreensão em quatro endereços diferentes, os suspeitos foram encontrados juntos, e ao ser preso, um deles apresentou um documento de identidade com nome falso.
O delegado disse ainda que os suspeitos presos são suspeitos de cometer um homicídio e também a uma tentativa de homicídio ocorrida no ano passado contra membros de uma facção rival (comando vermelho), e confirmou que os suspeitos são integrantes de uma organização criminosa e os furtos seriam para arrecadar dinheiro para a facção que também atua na região.
Os suspeitos foram presos e encaminhados para o Centro de Detenção Provisória (CDP).
As investigações continuam.
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