Juína/MT, 02 de Dezembro de 2024
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02 de Dezembro de 2024


Polícia Quinta-feira, 18 de Abril de 2024, 15:59 - A | A

Quinta-feira, 18 de Abril de 2024, 15h:59 - A | A

Empresários de MT levam 'golpe' de R$ 1 milhão ao investir em falso 'Banco do Agro'

Empresários e produtores de Sorriso (420 km ao norte), considerada um dos polos do agronegócio de Mato Grosso, foram vítimas de um golpe milionário aplicado por um falso advogado chamado Ruy Rodrigues. O caso foi noticiado pelo portal UOL.

De acordo com as denúncias, Ruy arquitetou a criação do “Banco Agro” para financiar operações financeiras para o setor produtivo. As agências reformadas, eram decoradas com a cor verde, característica da empresa, e contavam com equipes de funcionários. Aparentemente, nada de anormal.

Acreditando em um “novo negócio”, os empreendedores mato-grossense investiram R$ 1 milhão na abertura de contas da agência do "banco" na cidade, mas depois perceberam que era um frade. Os clientes perceberam que tinham aplicado o dinheiro em contas falsas. Tinham feito transferências para a conta do banco e, depois, usando o login e senha no site, não conseguiam mais sacar os valores depositados.

Dois investidores descobriram que os R$ 500 mil que cada um investiu teriam sido aplicados em um fundo de investimentos falso. Em abril de 2024, um produtor rural entrou com uma ação pedindo a devolução de R$ 401 mil que acreditou ter investido no Banco Agro.

"Esse investimento (...) resultava de toda carteira de poupança construída pelo autor em torno de uma vida trabalhando na compra e revenda de animais de fazenda (gado, galinha, frango)", escreveu seu advogado na ação.

Além de Sorriso, foram abertas agências em Fortaleza (CE) e Luís Eduardo Magalhães (BA). O Banco Agro, no entanto, não existe. Pelo menos, não como instituição bancária. A empresa não tem autorização do Banco Central para atuar em serviços financeiros. Não demorou para que seus sócios respondessem na Justiça pela acusação de estelionato.

O presidente da empresa é o próprio Ruy Rodrigues Santos Filho. Ele responde a acusações de estelionato, já passou por algumas prisões preventivas e, antes do Banco Agro, participou de outros negócios com promessas de lucros milagrosos que, depois, não pararam de pé.

 

 

Fonte: GD

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