Um policial penal foi preso no fim da tarde desta terça-feira, dia 21, acusado de ameaçar uma empresária com uma arma de fogo no centro da cidade de Juína, no noroeste de Mato Grosso. Um homem que é natural de Pimenta Bueno (RO) que estava com ele no veículo também foi conduzido para à delegacia de polícia.
A ocorrência que chamou a atenção da população teve início depois que o policial penal Claudemir Bezerra e Agnaldo Pereira Da Silva que estavam em um veículo Fiat Strada bater na traseira de uma camionete de uma mulher por pelo menos duas vezes. Os dois aparentavam embriaguez, segundo a polícia.
A vítima, uma comerciante varejista, de 46 anos, relatou a Força Tática que dirigia uma camionete Hilux pela avenida dos Jambos, e próximo a câmara municipal percebeu um motorista de um veículo Strada que dirigia em alta velocidade e a forçava acelerar seu carro ficando com receio de que algo pudesse acontecer.
Ela conta que ao chegar na rua lateral do Butiquim espetos, teve seu veículo atingido na traseira pelo Fiat Strada que era conduzido por Claudemir, e que ao notar o fato, continuou até a rotatória na esquina do antigo Doce Lar Supermercado e parou respeitando à preferência, momento em que seu veículo novamente foi atingido pelo motorista. Ela confirmou aos policiais que após descer foi ameaçada pelo policial penal Claudemir e o passageiro Agnaldo, que portando armas curtas diziam que ela estava errada e deveria arcar com os danos.
Os dois então intimidaram a mulher para que ela arcasse com os danos e decidiram resolver a situação mais à frente no pátio da empresa Rafael Motos, e devido ao comportamento agressivo dos dois uma aglomeração de pessoas se formou e presenciou os fatos.
A empresária relatou que ficou com muito medo dos suspeitos que estavam alterados, foi quando uma equipe de policiais militares da Força Tática chegou e com sistema de alerta, sirene e verbalização para abordagem pessoal, os dois ignoraram os policiais que por outras vezes deram ordem para que colocassem as mãos na cabeça e virassem de costas e novamente não obedeceram.
Não restando outra alternativa foi utilizada a pistola de choque (Spark), porém sem êxito e depois de conseguir deita-los ao chão eles acabaram sendo algemados e presos.
Durante busca veicular, a Força Tática que recebeu apoio de outras guarnições localizou duas armas de fogo, um revólver e um rifle, além de munições e capsulas deflagradas.
Depois de controlar a situação na presença de vários populares, os dois suspeitos foram conduzidos para à delegacia de polícia, e durante o registro do boletim de ocorrências o policial penal Claudemir Bezerra que estava muito exaltado fez ameaça e xingou um dos policiais.
Segundo a Força Tática, os dois presos apresentaram embriaguez sendo realizado um auto de constatação para o condutor do automóvel Strada por ter se recusado em realizar o teste do etilômetro.
As armas e os suspeitos foram apresentados a autoridade policial que dará sequência na ocorrência.
A natureza da ocorrência foi registrada como desacato, desobediência, ameaça e porte ilegal de arma de fogo.
Procedimentos na delegacia
De acordo com a polícia civil, a empresária não quis representar criminalmente contra o policial penal. Ele apresentou o porte da arma de fogo e foi autuado apenas em flagrante por embriaguez ao volante.
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Atualizada às 8h54m, de quarta-feira
Eduardo Magalhães 22/06/2022
Nao se acham marcos, eles sao sim policiais por lei federal. Vc precisa estudar mais pra passar num concurso.
Marcos Sabiá 22/06/2022
esses carcereiros se acham policiais, vergonha para a classe
2 comentários