Uma tentativa de Feminicidio que aconteceu no final da manhã desta quinta-feira dia 17, chocou a comunidade juinense e até mesmos os policiais militares que atenderam a ocorrência, onde o suspeito Jhony Rodrigues De Queiróz Alves de 26 anos, após um suposto “barulho” no apartamento de cima agrediu violentamente com socos e golpes de faca sua vizinha Ana Fernanda de 21 anos de idade.
A moça em estado de choque e muito ferida foi socorrida por outros vizinhos do prédio e levada para a UPA 24 horas.
Segundo relatos do suspeito, o motivo do desentendimento teria sido ocasionado por um “barulho” que supostamente vinha do apartamento da vizinha que fica no segundo andar de um prédio residencial na cidade de Juína, onde Jhony procurou a vizinha alegando estar incomodado com um barulho em seu apartamento, fato que foi questionado pela vítima afirmando que ela estava descalça e não provocaria nenhuma barulho, e não satisfeito, o suspeito saiu do local e voltou de posse de uma arma branca e desferiu três golpes de faca causando lesões superficiais, sendo socorrida por vizinhos e levada até a UPA 24 horas para receber atendimentos médico.
A polícia militar foi chamada e prendeu o suspeito dentro do apartamento que estava estático olhando para a parede e não esboçou reação.
Para o delegado de polícia civil, André Luís Barbosa que acompanhou o caso ocorreu por uma agressão desmotivada e motivo fútil, premeditado e sem chance de defesa da vítima.
Diante do depoimento do suspeito o delegado confirmou durante entrevista que autuou Jhony Rodrigues por crime de Feminicídio, ele demonstrou total falta de respeito ou compaixão pela figura feminina, agindo de forma fria e calculada.
Na delegacia o suspeito afirmou a versão que havia dado aos policiais militares no ato de sua prisão, porém, um inquérito foi aberto a fim de investigar se o suspeito é portador de problemas psíquicos ou distúrbios mentais, uma vez que após cometer a tentativa do crime o mesmo permaneceu no local de forma normal, sem mostrar qualquer reação, entretanto, é necessário aguardar a conclusão do inquérito e abrir uma ação penal, onde a promotoria vai oferecer uma denúncia em seu desfavor.
Segundo o delegado a prisão do suspeito se embasa no risco que ele oferece a terceiros e não somente para a vítima, e que o fato dos golpes terem sido superficiais, nada muda na qualificativa da autuação, uma vez que o suspeito premeditou os fatos e sobrepôs à vontade de matar, além de ter espancado a vítima de forma violenta a deixando em situação de morte e com marcas visíveis em seu rosto.
O suspeito foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (C.D.P), e permanecerá preso, e caso seja julgado poderá sofrer uma pena entre 10 a 30 anos por tentativa de Feminicídio