A polícia judiciária civil da cidade de Juína, MT, esteve nesta quarta-feira, dia 31, numa região de fazenda nas proximidades do distrito de Novo Horizonte, em Castanheira juntamente com a perícia oficial e identificação técnica a fim de realizarem o exame de local de crime numa área que foi chamada como novo “garimpo”, onde ocorreu um homicídio de um garimpeiro.
Na terça-feira diversos áudios divulgados nos aplicativos de mensagens relatavam que um garimpeiro havia sido morto a tiros e outro teria sido baleado na perna que foi socorrido com vida.
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Diante das informações equipes policiais se deslocaram ontem para a região, mas devida a falta de informações concretas do ocorrido e da localização exata, acabaram retornaram para Juína, no entanto, ontem mesmo garimpeiros encontraram o corpo do colega que foi jogado no meio da vegetação com a rede que ele possivelmente estava deitado.
Logo nas primeiras horas da manhã de hoje a polícia civil, polícia militar, Politec e corpo de bombeiros foram para o local e conseguiram com ajuda dos garimpeiros chegar até onde estava o corpo da vítima.
Segundo a polícia, o corpo do garimpeiro Ulisses Pereira Dos Santos, 44 anos, estava a cerca de 400 metros do barraco e com sinais de disparo de arma de fogo no tórax. A motivação também ainda é desconhecida. O segundo garimpeiro supostamente baleado na perna não foi localizado.
Após coletar informações para o início das investigações e o término do exame de local de crime, o corpo da vítima foi trazido para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade de Juína, para que fosse realizado os exames necroscópicos.
Uma testemunha também foi trazida e ouvida pela polícia civil. O corpo de Ulisses foi entregue para sua família e sepultado na tarde de hoje no cemitério municipal São Francisco de Assim. O garimpeiro estava na ativa há 06 anos, era morador de Chupinguaia, RO, casado e tinha dois filhos.
O crime será investigado pela polícia civil de Juína.
A polícia informou que na região não foi visualizada máquinas, porém vídeos gravados por um garimpeiro afirmava que na região surgia um novo ‘garimpo’ que seria explorado.