Juína/MT, 19 de Setembro de 2024
facebook001.png instagram001.png youtube001.png
aa9a80b34a620ff8aded7659831dc4b1.png
https://cdn.juinanews.com.br/storage/webdisco/2023/07/07/original/6752654577c6b33b1b62a50f637045f0.png
00:00:00

19 de Setembro de 2024


Polícia Quarta-feira, 20 de Julho de 2022, 12:44 - A | A

Quarta-feira, 20 de Julho de 2022, 12h:44 - A | A

PM é denunciado por homicídio qualificado contra adolescente em Sinop

Da Redação

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Sinop, ofereceu nesta segunda-feira (18) denúncia contra o policial militar Ismael Rodrigues de Assis. Ele foi denunciado por homicídio qualificado praticado contra o adolescente B.E.R.C, 17 anos, ocorrido em Sinop no dia 31 de dezembro de 2021.

Consta na denúncia, assinada pelo promotor de Justiça Luiz Fernando Rossi Pipino, que o crime ocorreu por volta das 17h, na Avenida dos Tarumãs, em Sinop. De acordo com as investigações, no dia dos fatos, o policial militar denunciado fazia ronda ostensiva em companhia de outro colega da corporação, quando avistaram dois adolescentes em uma motocicleta em trânsito, vindo a persegui-los. Câmeras de segurança instaladas na região registraram detalhes da ocorrência.

“Durante a perseguição, sem que o adolescente/ofendido tivesse desenvolvido qualquer conduta resistente e/ou perigosa (inclusive com as mãos no guidão do veículo automotor), o policial militar Ismael Rodrigues de Assis sacou a arma de fogo que carregava consigo àquela ocasião e atacou de surpresa B.E.R.C, sem que o ofendido pudesse esboçar qualquer reação, pelo que efetuou um disparo de arma de fogo em sua direção, acertando-lhe na região da linha axilar média à esquerda, com a consequente provocação de sua morte”, diz a denúncia.

Para o Ministério Público, trata-se de homicídio qualificado, já que o crime foi cometido com a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima, sem que o ofendido pudesse esboçar qualquer reação. Junto à denúncia, o MPMT requereu o arquivamento do inquérito em relação ao PM Luiz Fernando Dias de Carvalho, que estava presente no momento da abordagem. A instituição argumenta não ter encontrado indícios suficientes de autoria delitiva contra ele.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros