Com mais um caso de homicídio concluído nesta quinta-feira, 08, a Polícia Judiciária Civil em Juína continua a surpreender pela eficácia das ações investigativas. Na guerra contra as facções, cada vez mais intensa e preocupante, vence mais um round.
Foram cumpridos mandados de prisão, expedidos pela 3ª Vara Criminal, contra Robert Yuri e José Carlos Lourenço Filho, vulgo “Pato”, executores do homicídio de Gilmar Novais da Silva e tentativa contra seu irmão, Giovane Noves da Silva, e o mandante Carlos Watila, vulgo Becar. A ação criminosa aconteceu no dia 07 de outubro do ano passado.
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Segundo o delegado Ronaldo Binoti Filho, titular da Delegacia de Juína, os três participantes da fatídica ação já estavam presos. Robert Yuri, foi detido dez dias depois do homicídio e tentativa de homicídio, por conta de outros crimes. O mesmo aconteceu com José Carlos, o Pato, pelo envolvimento nos assassinatos de Rian Lucas e Jocinei Balick. Carlos Watila, o Becar, por seu turno, foi preso em Campos de Júlio, próximo ao Estado de Rondônia.
Na base da execução de Gilmar e tentativa contra seu irmão Giovane, está a guerra entre facções em Juína. O fato de a vítima fatal estar ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC) lhe rendeu a sentença de morte de parte de aliados do Comando Vermelho. Uma primeira tentativa já tinha sido feita há poucos dias antes de seu homicídio. Como Gilmar permaneceu na cidade, acabou sendo executado.
No decorrer das investigações, além de chegar aos nomes dos envolvidos, que agora vão responder por homicídio qualificado e homicídio tentado, a Polícia Civil conseguiu desvendar o roteiro da trama. Pelo que foi apurado, como em ações semelhantes da guerra entre as duas facções, os executores chegaram ao local onde Gilmar e o irmão se encontravam tendo a motocicleta como veículo, por facilitar a fuga, e firmados em informações colhidas anteriormente.
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