O dia de “Quarta-feira de Cinzas” (data que no calendário católico é um símbolo do dever da conversão e da mudança de vida, para recordar a passageira fragilidade da vida humana, sujeita à morte), foi bastante violento na cidade de Juína, noroeste de Mato Grosso, com o registro de três mortes violentas.
Pela manhã, a população acordou com a notícia de uma execução na BR 174, nas proximidades de um local conhecido com KM 180, onde o corpo de uma vítima identificada como Oderlei Souza Santos, de 36 anos, vulgo” Já Morreu” que havia cumprido pena no CDP da cidade estava no meio da BR. Segundo a polícia civil, ele foi morto com um tiro no queixo possivelmente com arma de fogo tipo cartucheira. Por ser um local ermo não houveram testemunhas ocular do crime. No entanto, a equipe policial recebeu informações de que a vítima teria se envolvido numa desavença em um bar na região e acabou sendo morta.
Já no período da tarde o idoso João Luiz De Andrade Marques, de 67 anos, foi encontrado morto e amarrado no sofá da sala da residência dele localizada na rua Juscelino Kubitschek De Oliveira, bairro módulo – 3, vítima de latrocínio. Segundo informações do perito criminal Eduardo Santos Da Silva, ao chegar no local encontrou o corpo do idoso em um sofá com as pernas amarradas, uma lesão visível em uma das mãos e na face, que pode terem sido causados por objeto perfuro cortante, e perfuro contundente, sendo realizado ainda no local um laudo pericial e também coletas de amostra de sangue digitais e outras informações que deverão contribuir para o trabalho da Polícia Judiciária Civil.
Por volta das 20:00h ainda da noite de “Quarta-feira De Cinzas”, Wesley da Conceição Neves, de 21 anos, foi encontrado morto com uma perfuração de faca no pescoço em sua residência. Segundo a perícia oficial, o local apresenta todas as características de suicídio. Porém um inquérito policial foi instaurado para apurar o caso.
Referente aos crimes de homicídio e latrocínio, tanto o ocorrido na BR 174, quanto o do idoso ocorrido no bairro Módulo 03, a Polícia Judiciária Civil está trabalhando de forma intensa para descobrir, localizar e prender os autores.