Juína/MT, 10 de Fevereiro de 2025
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10 de Fevereiro de 2025

Polícia Sábado, 28 de Dezembro de 2024, 14:04 - A | A

Sábado, 28 de Dezembro de 2024, 14h:04 - A | A

Vidas perdidas

Retrospectiva 2024: Trânsito violento continua sendo desafio em Juína

Bombeiros e Samu socorreram várias pessoas feridas no ano, mas outras infelizmente não tiveram a mesma sorte e morreram

Juína News

Por inúmeras vezes viaturas do SAMU e Bombeiros foram acionadas, em determinado dia de 2024, para atender ocorrências de trânsito de diversas naturezas, especialmente envolvendo moto, no perímetro urbano da cidade de Juína/MT. Nas rodovias e vicinais de acesso, questões como cansaço, sono ao dirigir, dificuldade para se concentrar e imprudência tiraram vidas preciosas. 

Levantamento feito pelo portal de jornalismo do Juína News indica que o mês mais violento no trânsito em 2024 foi setembro, quando três pessoas perderam a vida, sendo uma na MT 170, a 70 quilômetros. Neste caso, foi no dia 21, uma terça-feira. Leandro Carvalho da Silva, morador de Vilhena, dono de uma empresa de Brindes, capotou a S10 que dirigia, vindo a óbito no local. Na cidade, Diego Rosa de Oliveira, de 34 anos, perdeu o controle de sua moto, no dia 22, chocando-se com um poste de luz. Chegou a ser encaminhado para a UTI, mas não resistiu. O mesmo aconteceu com Marcelo Martendal Lizveski, no dia 28, na ultrapassagem de um quebra-molas, na Av. JK.

O ano começou tranquilo, com poucos acidentes nos primeiros meses, no entanto, em março, duas pessoas em uma Honda XR morreram após colidirem em um poste. Adones Atila Ribeiro morreu na hora e Edilson Alves Soares morreu três dias depois na UTI. Já em abril aconteceu a primeira morte do ano envolvendo juinenses, na referência de trânsito que mais ceifou vidas em 2024, a MT 170. No dia 29, uma segunda feira, ao tentar passar um caminhão, numa curva, sentido Castanheira, o indígena Aelison Pavata Rikbaktatsa, de 21 anos, na condução de uma motocicleta, perdeu a vida ao ter um choque frontal com uma caminhonete Triton da Secretaria Municipal de Educação Juína.

A mesma MT e o mesmo trecho seriam contexto de mais um acidente com desfecho trágico no mês de maio. Dois irmãos, Davi Castro Silva, de 45 anos, e Weverson Castro Silva, de 37, retornavam de Castanheira, por volta das 04:15, no dia 21, depois de participarem do Torneio Leiteiro, no Parque de Exposições.

No outro acidente, em 23 de julho, ainda na MT 170, entre Juína e Brasnorte, no período noturno, Devanir Rocha Frandaloso, 26, conduzindo um veículo Cruze, ao tentar uma ultrapassagem, chocou-se com outra caminhonete, uma Montana, com três pessoas no interior. Ele morreu no local.

Depois de uma folga relativa na agenda de atendimento a acidentes mais graves em junho, SAMU, Bombeiros, Polícia Militar e Politec tiveram bastante trabalho em julho. No dia 21, depois de participar de uma festa no Parque de Exposições, de forma inexplicável Carlos Henrique Moraes Paes, 19, bateu sua moto no muro do local, após tomar um caminho sem saída. 

Outubro foi outro mês com trânsito violento. Em dois acidentes, um novamente na MT 170, e outro novamente no perímetro urbano, duas mortes foram registradas. Na BR, saída para Cuiabá, no dia 23, o empresário do setor de gastronomia Roni Peterson Pires, de 50 anos, colidiu frontalmente com o veículo que dirigia, um Vectra, com uma carreta, tendo morte no local. No dia 29, a morte do motociclista Lúcio Ferreira de Almeida, de 39 anos, chocou a cidade, pelas circunstâncias. Ele trafegava no sentido Padre Duílio quando foi atingido por uma carretinha, que se desprendeu de outro veículo. Socorrido, não resistiu aos ferimentos, falecendo no dia seguinte.

Os meses de agosto e novembro também deixaram saldo de mortes. Duas foram na saída de Juína. Em 1º de agosto, Shirlei Ribeiro Cavalini Soares, de 61 anos, perdeu a vida, quando a S10 em que estava, com duas irmãs e um sobrinho, colidiu com uma árvore, depois de sair da pista, na MT 170, nos primeiros quilômetros na direção de Brasnorte. Residentes em Tangará, retornavam de Colniza, onde visitaram familiares.

No mesmo trajeto, em direção contrária, o motorista de Uber Joanilto Diniz da Silva Ferreira, de 39 anos, perdeu a vida em 05 de novembro. A Duster que dirigia chocou-se frontalmente com um caminhão.

O último mês do ano teve o registro de um acidente fatal, a vítima Luiz Sidney Schorm, de 45, dirigia o veículo Siena, na BR 174, e nas proximidades do CDP, um cachorro entrou na pista. Na tentativa de desviar do animal, o veículo acabou capotando. Como não utilizava cinto de segurança, foi arremessado do veículo, tendo morte no local. Sua esposa escapou com vida, ela utilizava o cinto de segurança.

Em outros lugares

No ano de 2024 alguns juinenses perderam a vida em acidentes de trânsito em outras regiões do país. Um dos mais tristes, pelo entorno dos personagens, ocorreu em 03 de fevereiro próximo a cidade de Carlos Chagas, em Minas Gerais.

Naquele dia, no período da noite, Sesley Ferreira Nunes, de 49 anos, então funcionário da Secretaria Municipal de Saúde, dirigia-se com o pai, Erotides Nunes Rios, o Tidinho, produtor rural em Castanheira, e a filha Elisa Nunes, quando teria dormido ao volante do veículo que conduzia, uma Fiat Toro, que veio a bater frontalmente com um caminhão. Sesley morreu na hora. O pai e a filha, com ferimentos graves, foram conduzidos ao Hospital da cidade mineira.

No dia 11 de junho de 2022 a mãe de Sesley, Luzia Ferreira Rios, havia perdido a vida em Juína, na ponte sobre o Rio Perdido, na saída para Castanheira. Neste acidente, seu pai, Tidinho, era o condutor do veículo, também uma Toro, que tinha acabado de retirar da concessionária Fiat de Tangará da Serra.

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