Juína/MT, 18 de Maio de 2024
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18 de Maio de 2024


Região Noroeste Quarta-feira, 25 de Outubro de 2023, 09:02 - A | A

Quarta-feira, 25 de Outubro de 2023, 09h:02 - A | A

Juruena

Casal que matou rapaz com tiro na cabeça e jogou corpo em rio é denunciado pelo MP

Mulher tinha relacionamento extraconjugal e teve ajuda do convivente para assassinar a vítima

Juína News

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da Promotoria de Justiça de Cotriguaçu (a 950km de Cuiabá), denunciou o casal Paula Fabiane Gonçalves Stoco e Rodolfo Rodrigues de Souza pelo homicídio do amante dela. O crime aconteceu em junho de 2022. Jardel Pereira Morais de Souza morreu em decorrência de insuficiência respiratória por traumatismo craniano. A mulher também foi denunciada por fraude processual.

Relembre o caso: Polícia Civil de Juruena prende mulher suspeita de matar o convivente e de jogar o corpo dele em rio

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Segundo o Ministério Público, Paula Fabiane e Rodolfo mataram Jardel na noite de 28 de junho de 2022, na ponte do rio Canamã, em Colniza, por motivo fútil, emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Em seguida, jogaram o corpo no rio. Com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito, Paula aproveitou para enviar mensagens do celular da vítima a familiares e amigos, para criar um álibi sobre sua inocência. 
 

A denúncia narra que Paula Fabiane mantinha um relacionamento amoroso com o Rodolfo e que, quando ele se ausentava para trabalhar em uma fazenda, ela se relacionava de forma extraconjugal com a vítima Jardel. Segundo o apurado nas investigações, após o denunciado ter conhecimento do romance, o casal arquitetou o crime por motivos de ciúme e possível vingança pela traição conjugal (motivo fútil). 
 

Na data dos fatos, a vítima foi se encontrar com Paula na casa que alugaram em Juruena. Jardel foi atraído por Paula para manter relações amorosas na residência em que conviviam. Logo depois, foi surpreendido pelos denunciados e levado para o local de sua morte (mediante recurso que dificultou sua defesa).
 

“A consumação do homicídio doloso iniciou-se com disparo de arma de fogo na cabeça da vítima, causando-lhe traumatismo craniano e, após ser amarrada e jogada ao rio, decorreu-lhe a asfixia, gerando sofrimento desnecessário (meio cruel)”, consta na denúncia. O corpo foi encontrado despido e com sinais de enforcamento pelo uso de corda. A vítima teve os pés e mãos amarrados antes de ser arremessada ao rio. 

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