Como o site Juína News anunciou anteriormente, o empresário madeireiro Artemio Richter, de 54 anos, do município de Cotriguaçu, MT, foi morto a tiros na tarde desta terça-feira, dia 04 de agosto, dentro de sua própria empresa por pelo menos 6 disparos de pistola 9mm.
O empresário estava na madeireira quando foi surpreendido pelo atirador que efetuou vários disparos em direção a vítima numa curta distância, que chegou a ser socorrida, mas veio a óbito. Os tiros atingiram o braço, pernas e cabeça.
O caso está sendo investigado pela polícia civil e o responsável pelo inquérito policial é o delegado de polícia da cidade de Juína, doutor Romildo Nogueira Da Fonseca Júnior, que durante entrevista ao Juína News disse sobre o trabalho que foi realizado na cidade de Cotriguaçu, onde o que se sabe até o momento é que o suspeito entrou na empresa pelos fundos e efetuou vários disparos de arma de fogo de curta distância, possivelmente uma pistola 9mm. Após atirar em Artemio o criminoso fugiu pela mata que fica aos fundos da madeireira levando a crer que ele teve apoio de alguém na cidade para empreender fuga.
Um dos seguranças do empresário ao chegar próximo de onde aconteceu a execução visualizou dois suspeitos fugindo pela mata e ainda chegou atirar em direção a dupla, mas que conseguiu fugir.
Durante buscas pela mata, a equipe de policiais civis encontrou roupas e um aparelho celular de um dos criminosos com sua foto e perfil.
Segundo o delegado Romildo, as investigações já estão vem avançadas e acredita que nos próximos dias, terão elucidado o caso, pois além dos vários funcionários que se encontravam na empresa na hora do crime, as câmeras do circuito interno de segurança gravaram imagens que serão usadas para a identificação dos suspeitos.
O delegado ressaltou que ainda é cedo para se chegar a uma conclusão decisiva, porém, tudo leva a crer que se trata de um crime encomendado (pistolagem), onde várias linhas de investigações estão sendo feitas, pois a vítima tinha ‘rixa’ com várias pessoas, sendo que na cidade de Cotriguaçu, várias pessoas haviam registrado boletins de ocorrências contra o Artemio.
A ex-esposa do empresário foi ouvida, assim como outras testemunhas que foram inseridas no inquérito policial que está em andamento.
A execução de Artemio deixou a cidade de Cotriguaçu perplexa com tamanha violência, além de madeireiro, a vítima era pecuarista e sojicultor, um dos pioneiros do município.
As investigações estão sendo feitas pela polícia civil de Cotriguaçu e Juína.