Neste sábado, 17 de maio, Juína realiza um dia especial de vacinação contra a influenza, em meio a um aumento de casos de síndrome gripal no município e um alerta do governo estadual sobre síndromes respiratórias graves. A ação busca ampliar a cobertura vacinal e reduzir internações, com todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) abertas das 8h às 17h, incluindo as zonas rurais nos distritos de Filadélfia e Terra Roxa.
A secretária municipal de Saúde, Marcela Américo Ortolan, reforça a importância da adesão da população: "A meta atingida é tranquilidade na ponta: menos pacientes doentes, crianças protegidas na escola e menos internações. Já trouxemos o caminhão da vacinação, mas precisamos que todos compareçam", destaca. Ela lembra que, embora a vacina esteja disponível diariamente na atenção primária, o sábado foi escolhido para facilitar a vida de pais, responsáveis e idosos. "Não fazemos a tarefa de casa se a população não vir. Vacinar é prevenir", afirma.
A coordenadora da Rede de Frios, enfermeira Nilza Nobre, alerta para a baixa cobertura vacinal em Juína: apenas 3 mil pessoas do público prioritário — crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos — foram imunizadas, menos de 20% da meta de 11.500. "O índice de doenças, principalmente em crianças, tem aumentado muito. Precisamos que todos se mobilizem", diz.
Ela também lembra a oportunidade de atualizar outras vacinas: "É importante levar o cartão de vacina e um documento. Quem estiver com pendências pode regularizar na hora".
Nilza esclarece que pessoas com gripe podem se vacinar, exceto aquelas com febre ativa. "Reações leves, como dor no corpo, são normais e sinal de que o sistema imunológico está respondendo", explica, a propósito de alguma resistência. A campanha também atende grupos especiais, como professores, profissionais da saúde e pessoas acamadas — estas últimas com visitas domiciliares.
A mensagem da Secretaria Municipal de Saúde é clara: Juína precisa da união de todos para frear a transmissão da influenza. "Compartilhem essa informação, levem suas crianças, protejam seus idosos. Só assim teremos um inverno mais seguro", conclamam Marcela e Nilza.
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