Um grupo de índigenas da etnia Cinta Larga ocupa desde as primeiras horas desta segunda-feira, 17, a sede da Funai em Juína, no noroeste de Mato Grosso, sob liderança de Valdomiro Cinta Larga, com o objetivo de chamar a atenção para reivindicações não atendidas e solicitar a demissão do coordenador regional da FUNAI, Marcelo Manhuari Munduruku.
Segundo Valdomiro existe a expectativa de um contato na tarde deste dia com Brasília e caso não haja avanço nas reivindicações, o movimento de protesto, de cunho pacífico, pode evoluir para o fechamento de ponte, ação que geralmente acontece na MT 170, sentido Brasnorte, sobre o Rio Juruena.
Ele destaca que havia expectativa de um processo mais célere nas reivindicações encaminhadas a FUNAI a própria Ministra dos Povos Indígenas do Brasil, Sonia Guajajara, que esteve em Juína para ver “in loco” as realidades das etnias da região noroeste. Ele atribui a demora a lentidão do coordenador do órgão. “Ele está muito devagar”, disse ao Juína News, citando as áreas de assistência e política como falhas.
Desafiado e nomear as prioridades não atendidas e que motivam o protesto, ele destaca que faltam veículos e melhor assistência no trabalho de extração da castanha. Ao falar da possibilidade de fechar a ponte, observa que é o meio das suas causas serem vistas. Como dialogar é importante, eles aguardam a chegada do coordenador da FUNAI, que se encontra em Juara, para buscar uma saída.
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