Um suposto abuso sexual contra uma criança de quatro anos que estava em poder do lar da criança gerou muita revolta e comentários na cidade envolvendo até mesmo o Conselho Tutelar da cidade de Juína/MT.
A conselheira Talita da Silva Góes, explicou ao site Juína News que a família da criança vem sendo acompanhada pelo conselho tutelar desde o ano de 2016, e também por toda rede de proteção como: CRAS, CREAS, Assistência Social e Ministério Público, onde no final do ano passado foi enviada uma ordem aos conselheiros para retirasse as crianças e entregasse ao lar da criança, sendo que o conselho cumpriu a ordem.
Segundo Talita, na data de ontem o colegiado foi acionado e informado que a criança havia sofrido o suposto abuso, porém a criança estava sob responsabilidade do Lar da Criança e não do conselho tutelar como foi citado na matéria, que segundo a conselheira Talita, apresenta muitas informações distorcidas e inverídicas, sendo que a equipe de reportagem (Cuiabá), que lançou a matéria não procurou o conselho tutelar para ouvir a versão.
Talita se diz triste e preocupada com a matéria devido os comentários existentes em uma página do facebook, existem ameaças graves aos conselheiros, isso deixa todo o colegiado preocupado, pois para quem realmente entende um pouco sobre o assunto já percebe que o conselho tutelar não obtém a guarda de nenhuma criança.
“O conselho tutelar não fica com guarda de criança alguma, o conselho tutelar não é o lar da criança e o conselho tutelar não tira filho de ninguém por pobreza” - desabafou Talita.
As crianças foram retiradas da família por uma ordem judicial e o motivo será mantido em sigilo para não denegrir ainda mais a imagem das crianças, porém o acompanhamento seguirá sendo efetuado sem alterar o trabalho dos conselheiros, sendo que o conselho tutelar é um órgão de proteção que irá acompanhar o desenrolar do caso, porém com a certeza que estão fazendo seu trabalho de forma idônea e coerente, finalizou Talita da Silva Góes, conselheira tutelar.