Uma notícia de um suposto abuso sexual contra uma criança de 04 anos de idade gerou revolta na população de Juína/MT, onde uma mãe que recuperou a guarda dos filhos que estavam sobre responsabilidade do lar da criança, procurou a delegacia e fez um boletim de ocorrências, onde a mesma alega que a sua filha de 04 anos foi estuprada enquanto estava sobre os cuidados do lar da criança.
Um inquérito policial foi instaurado para apurar a denúncia.
Diante da negatividade e repercussão do caso, a secretária de assistência social de Juína, Irene Peruzzo concedeu entrevista e falou que o ato de abuso sexual supostamente cometido contra a criança, é praticamente impossível ter ocorrido dentro do lar, haja vista que no local só trabalham mulheres e nem mesmo havia adolescentes do sexo masculino no período em que a criança esteve no lar.
Irene ressaltou que a criança foi abrigada no lar com mais quatro irmãos, e que permaneceram no abrigo por cerca de 70 dias.
Segundo Irene Peruzzo, ela própria fez o acompanhamento de inserção das crianças para com a família, onde foram em uma equipe em dois veículos, sendo que no caminho uma das crianças pediu para fazer xixi, e foi acompanhada até um banheiro por uma técnica que estava junto com a equipe da secretaria de assistência social, onde até então tudo estava normal.
No abrigo existem câmeras de segurança que já se encontra a disposição da justiça para analise, pontuou Irene Peruzzo, que também afirmou que durante o final do ano as crianças participaram de algumas atividades fora do lar, porém sempre com um acompanhamento rigoroso dos profissionais do lar da criança e da secretaria de assistência social.
Irene disse esperar que tudo seja esclarecido, uma vez que o lar da criança cuida da melhor forma possível, pois quem já visitou o lar sabe como são rígidas as normas de visitação que só acontece mediante a agendamento.
No lar da criança existe um total de 09 funcionárias incluindo a coordenadora, sendo que as funcionárias fazem revezamento de turnos de 12 em 12 horas, e que nunca deixaram as crianças sozinhas, afirmou Irene Peruzzo.
No final de semana foram reinseridas cinco crianças e uma adolescente de volta as famílias, e ainda continuam três crianças e uma adolescente no lar, onde o mesmo é protegido e vigiado e monitorado o tempo todo, pelas funcionárias e pelo circuito interno de câmeras.
As investigações estão em andamento sob comando do delegado de polícia doutor Edison Ricardo Pick.
“Agente esta investigando o caso está em sigilo, estamos levantando as informações. foram solicitados os exames da criança e aguardando as informações do laudo, e assim que chegar iremos despachar as diligências de praxe”- pontuou, o delegado.