Juína/MT, 15 de Junho de 2025
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15 de Junho de 2025

Mundo Segunda-feira, 09 de Junho de 2025, 07:39 - A | A

Segunda-feira, 09 de Junho de 2025, 07h:39 - A | A

Empresa de Trump pede para Justiça dos EUA responsabilizar Moraes por censura

A empresa Trump Media, ligada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu à Justiça americana a responsabilização do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes pela emissão de “ordens secretas de censura extraterritorial”.

A ação apresentada pela empresa de Trump e a plataforma de vídeos Rumble alega que Moraes violou a Constituição americana ao aplicar leis do Brasil sobre liberdade de expressão a empresas dos Estados Unidos. O STF foi procurado, mas não respondeu. 

O pedido à Justiça americana cita o inquérito sobre o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como uma evidência do “abuso de autoridade” de Moraes.

A pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República), o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou a ser investigado por buscar sanções ao Brasil de autoridades estrangeiras.

De acordo com os procuradores, o objetivo de Eduardo é constranger o processo penal contra seu pai, réu por golpe de Estado. Segundo o ofício da Trump Media e Rumble, Eduardo solicitou asilo político nos Estados Unidos em março.

As empresas querem que a Justiça americana declare as ordens de Moraes “inexequíveis” no território americano, por violarem a Primeira Emenda. As partes também pedem uma indenização e a responsabilidade pessoal do ministro brasileiro.

Ações conjuntas contra Moraes

A ação conjunta tramita em um tribunal da Flórida e não é a primeira a ter Moraes como alvo. Em fevereiro, Rumble e Trump Media acionaram a Justiça americana contra o magistrado por suposta violação à soberania do país.

Em maio, o governo americano anunciou que restringirá com a Lei Magnitsky o visto de “autoridades estrangeiras que sejam cúmplices na censura de americanos”.

Ao anunciar a medida, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, não citou Moraes, mas espera-se que o magistrado seja um dos alvos da ação, pois o secretário citou a América Latina como exemplo da aplicação da sanção.

O uso da Lei Magnitsky para punir um ministro de Suprema Corte seria inédito. Além disso, até o momento, a norma só foi aplicada para violadores graves dos direitos humanos, como autoridades de regimes ditatoriais, integrantes de grupos terroristas e criminosos ligados a esquemas de lavagem de dinheiro e de assassinatos em série.

 

 

Fonte: R7 

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