Um professor da Escola Primária Francis Askew, no Reino Unido, deixou crianças de até 4 anos do lado de fora da sala de aula, em um frio de -7ºC, utilizando camisetas. O motivo para tal atitude seria o excesso de conversas paralelas durante a aula.
A ação teria sido realizada como uma forma de "punição" aos alunos, mas foi rotulada como "nojenta" pelos pais deles, que ficaram furiosos com o fato dos filhos terem sido deixados "congelando".
Tudo começou quando um professor, que estava supervisionando a aula, foi incapaz de manter as crianças quietas. Para controlar os alunos, ele fez com que os pequenos se alinhassem do lado de fora das salas de aula em temperaturas extremamente frias e sem roupa adequada, pois nenhuma das crianças usava casacos ou macacões.
"Minha sobrinha e meu sobrinho têm quatro anos de idade e frequentam a escola. Aquele dia estava absolutamente congelante, tinha acabado de nevar e parecia estar -7ºC", disse ao Daily Star uma fonte que não quis se identificar.
"Eles estavam vestidos para [ficar] dentro [da sala de aula], então não usavam casacos, nem suéteres ou cardigãs, apenas camisetas", continou. "Eles foram obrigados a fazer fila do lado de fora no frio, o que levou alguns deles às lágrimas por causa do frio".
A fonte ainda afirmou sentir-se "enojada" com o ocorrido, sentimento que é compartilhado por outros pais.
"Todo mundo está relutante em mandar seus filhos de volta e gostaríamos que meu sobrinho mudasse para outra classe", reforçou. "Quando os pais estão no trabalho, eles não deveriam se preocupar com seus filhos. Eles deveriam estar seguros com os professores – não quero que a escola apenas escove esse comportamento para debaixo do tapete".
Um porta-voz do The Constellation Trust, organização que administra a escola primária, disse que o local levou as preocupações dos pais muito a sério e que os alunos são incentivados a usar o espaço externo durante todo o ano.
"Um pequeno número de crianças foi solicitado a fazer fila do lado de fora por um breve período. A escola pediu desculpas aos pais das crianças envolvidas", afirmou.
Fonte: R7