Juína/MT, 10 de Novembro de 2024
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10 de Novembro de 2024


Polícia Segunda-feira, 29 de Julho de 2024, 08:23 - A | A

Segunda-feira, 29 de Julho de 2024, 08h:23 - A | A

organizações criminosas

Celular vale R$ 20 mil nas cadeias de Mato Grosso; confira

Número de apreensão de celulares cresce 51% em Mato Grosso, mas por trás das grades os crimes continuam sendo ordenados e o financeiro de organizações criminosas movimentado. Um aparelho no sistema prisional custa, no mínimo, R$ 20 mil, conforme o desembargador Orlando Perri. Neste ano, foram apreendidos mais de 1,6 mil celulares nas unidades prisionais do Estado. Considerando o valor e a quantidade, foram R$ 32,8 milhões, no mínimo, pagos pelos criminosos pelos aparelhos recolhidos.

Dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública apontam que em 2022 foram recolhidos 884 celulares nas penitenciárias. O número passou para 1.087 aparelhos em 2023. No primeiro semestre de 2024 as apreensões já alcançaram 1.643. Secretário-adjunto de Administração Penitenciária, Jean Carlos Gonçalves diz que o aumento das apreensões está ligado às operações nas unidades.

A maioria das apreensões ocorre na Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, a Mata Grande, em Rondonópolis, na Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá, e no Complexo Penitenciário Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande. É uma luta diária. Descobrimos o meio que eles estão operando para a entrada do celular, derrubamos o esquema e eles aprimoram com um novo modo. Já pegamos celulares dentro de tronco de madeira, arremesso por cima do muro, dentro da comida, dentro das garrafas de café. Eles usam de todos os atributos para tentar burlar segurança e a gente busca coibir essa entrada de celulares.

Gonçalves pondera que revista de rotina e scanner corporal são meios de evitar a entrada de celulares nas unidades. Quando é identificado com visitante, recolhe o aparelho, encaminha a pessoa para delegacia, mas por ser um crime de menor potencial ofensivo, às vezes, a pessoa sai primeiro do que o servidor que está fazendo a ocorrência. As leis referentes à entrada de ilícitos nos presídios ainda são frágeis. Quando tem uma legislação frouxa, incentiva a cometer o crime, confirmou.

Jean comenta que está em teste o uso de bloqueador celular na PCE e, nos próximos 15 dias, a secretaria irá fechar o relatório final para apresentar o resultado ao governo. Está sendo exitosa a experiência. Estamos finalizando a fase de ajustes. Se mostrar eficiente, funcionar em 100%, vamos implantar. No próximo mês já devemos ter uma definição final em relação ao bloqueador de celulares nas unidades.

 

 

Fonte: GD

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