No dia 02 de junho de 2021, a polícia judiciária civil da cidade de Juína, registrou uma morte na Gleba Rio Preto, aproximadamente 35 quilômetros da cidade, tendo como vítima, Pedro Da Silva Pinheiro de 53 anos.
No dia dos fatos, segundo o que foi relatado a polícia civil, a vítima, Pedro Da Silva Pinheiro e seu amigo Marciano Mendes Gomes teriam ido na mata realizar uma ‘picada’ quando aconteceu o disparo acidental na região do abdômen.
Seu Pedro foi socorrido numa camionete, mas morreu a caminho do hospital.
Inconformados com os resultados da investigação, familiares da vítima que residem no município de Juruena, vieram até a cidade de Juína para questionar as autoridades e buscar uma resposta concreta para saber o que realmente aconteceu no dia da morte do irmão.
Em entrevista, a irmã da vítima, Tereza Da Silva Pinheiro disse que tanto ela quanto os demais familiares não acreditam que o disparo que matou o irmão tenha sido acidental, pois ele chegou na região de Juruena no ano de 1982, onde adquiriu bastante prática em conviver em área de mato e conviver com pessoas e ter cuidado com arma de fogo, o que leva os familiares a crer que o óbito não foi causado por um disparo acidental.
Os familiares que pela segunda vez procuraram a delegacia municipal de Juína, onde foi instaurado o inquérito para apurar o óbito da vítima, disse que espera da justiça, uma melhor apuração dos fatos, pois estão vivendo dias de angustias e tristezas com a perda do irmão mais velho que era o conselheiro da família, e exigem uma resposta por parte do judiciário da cidade de Juína.
A reportagem entrou em contato com o delegado titular de polícia civil, doutor Marco Bortolotto Remuzzi que afirmou que o inquérito sobre a morte de Pedro Da Silva Pinheiro, foi concluído no dia 30 de junho e encaminhado ao judiciário, onde na conclusão da polícia civil, não houve nenhum indiciamento de algume tanto como homicídio culposo ou doloso, cabendo ao Ministério Público a definição jurídica sobre o processo.