A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, através de diligências realizadas pelas Delegacias de Polícia de Colniza e Cotriguaçu, descartou a hipótese inicial de disparo acidental envolvendo Samuel Pires Barbosa, 45 anos, suspeito de ter atirado na cabeça de seu próprio filho, Rafael Campos Barbosa Nakamura, de 23 anos. O caso, que inicialmente foi tratado como um acidente, teve novos desdobramentos após diligências e depoimentos, levando a uma reviravolta na investigação.
Conforme noticiado pelo Juína News, no dia 16 de julho, Samuel se apresentou voluntariamente à Polícia Militar de Nova União, entregando a arma utilizada no crime e alegando que o disparo teria ocorrido de forma acidental durante uma discussão com seu filho. Segundo o boletim de ocorrência, a vítima foi levada em estado grave para atendimento médico, com uma perfuração na nuca e uma lesão na testa.
Relembre o caso: Tr@gédia: Pai atir@ na c@beça do próprio filho em Distrito de Cotriguaçu
O Juína News apurou que durante as investigações, a Polícia Civil realizou várias diligências, incluindo oitivas de testemunhas e análise de provas materiais. Testemunhas relataram um histórico de agressões por parte de Samuel, tanto contra seus filhos quanto contra sua esposa. A busca na residência do suspeito resultou na apreensão de outra arma de fogo, um rifle calibre .22 com cinco munições intactas, corroborando a suspeita de posse irregular de armas.
Com base nos novos elementos, a Polícia Civil concluiu que o disparo não foi acidental, desconsiderando a versão apresentada inicialmente pelo suspeito. A prisão em flagrante de Samuel Pires Barbosa foi convertida em prisão preventiva, e ele responderá pelos crimes de posse e porte ilegal de arma de fogo, além de tentativa de homicídio qualificado, caso a vítima sobreviva.
Paralelamente, foi instaurado outro procedimento para apurar as agressões anteriores cometidas por Samuel contra seus familiares. O delegado Lucas Pereira Santos destacou a importância de uma investigação minuciosa para garantir que todos os fatos sejam esclarecidos e que a justiça seja feita. O caso continua sob investigação, e a Polícia Civil mantém seu compromisso de proteger os cidadãos e garantir a aplicação da lei. Em relação ao estado de saúde da vítima, ela permanece internada em estado gravíssimo em Cuiabá.
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