A Polícia Judiciária Civil em Juína/MT prendeu nesta sexta-feira (13) Carlos Eduardo Dias Ferreira, 20 anos, vulgo “Tripla”, por seu envolvimento em uma tentativa de homicídio que culminou na morte de Luan Hebert Silva, de 26 anos. Luan foi baleado na madrugada de 26 de julho, quando ele e um amigo, de 20 anos, foram alvos de tiros próximos à AME de Juína. O crime ocorreu quando os dois trafegavam de motocicleta e foram surpreendidos por ocupantes de um carro Celta, que abriram fogo. Enquanto o amigo de Luan escapou ileso, Luan foi atingido e, apesar de todos os esforços médicos, faleceu no dia 13 de agosto na UTI.
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Carlos Eduardo é mais um suspeito preso pelo crime. O primeiro a ser detido foi Amauri Zopellarro Junior, conhecido como “Dom Ruan”, capturado 12 horas após o ataque. Foi ele quem conduziu o carro no dia do crime. Em entrevista concedida na tarde de hoje, o delegado Ronaldo Binoti Filho, titular da delegacia de Juína, destacou a continuidade das investigações e os esforços da equipe em identificar todos os envolvidos. Segundo o delegado, Carlos foi localizado trabalhando próximo de um motel e foi preso de surpresa. A polícia já identificou o último envolvido, um menor, que ainda não foi apreendido. O mandante que é líder da facção e outros envolvidos já se encontra presos por outros crimes.
De acordo com o delegado, a motivação do crime está relacionada ao tráfico de drogas e uma falha de identificação por parte da facção criminosa envolvida. Os criminosos confundiram Luan e seu amigo com os responsáveis pelo furto de uma motocicleta Honda Bros vermelha, que havia ocorrido na cidade. Na realidade, as vítimas não tinham qualquer ligação com o furto ou com facções criminosas, sendo apenas vítimas de um erro fatal.
Binoti destacou o uso de imagens de câmeras de segurança, testemunhos e laudos periciais como fundamentais para a elucidação do caso. Com a prisão de Carlos Eduardo, as autoridades agora se preparam para concluir o inquérito e encaminhá-lo ao Judiciário. O preso já confessou sua participação no crime e aguarda audiência de custódia.
O caso é mais um episódio da violência ligada às facções criminosas, que seguem sendo monitoradas pela Polícia Civil.
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