Juína/MT, 23 de Abril de 2025
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23 de Abril de 2025

Polícia Quarta-feira, 23 de Novembro de 2022, 13:03 - A | A

Quarta-feira, 23 de Novembro de 2022, 13h:03 - A | A

JÚRI EM VÁRZEA GRANDE

Responsáveis por matar PM espancado em conveniência são condenados

Da Redação

Alan Patrik Schuller e Wesdra Victor Galvão de Souza foram condenados nesta segunda-feira (21) pelo Tribunal do Júri de Várzea Grande pelo homicídio qualificado por emprego de meio cruel do policial militar Roberto Rodrigues de Souza, em julho do ano passado. A vítima foi espancada até a morte em uma loja de conveniência. As penas aplicadas aos réus foram de 13 anos de reclusão para Alan Schuller, por ser reincidente, e de 12 anos para Wesdra de Souza, em regime fechado. Eles permanecem presos e não poderão recorrer da decisão em liberdade.

O Conselho de Sentença acolheu a tese do Ministério Público de Mato Grosso e reconheceu que o crime foi cometido com crueldade. O policial foi assassinado com “diversos golpes (socos, pontapés e cadeirada) na cabeça”, desferidos pelos réus, causando-lhe traumatismo craniano.

Conforme a denúncia, a vítima parou no local do crime para utilizar o banheiro. Alan Patrik estava no único banheiro masculino da conveniência e, quando saiu, Roberto entrou, passando a utilizar o vaso sanitário com a porta aberta, de frente para o banheiro feminino onde estava Fernanda, companheira de Alan. Os dois homens então iniciaram uma discussão que evoluiu para luta corporal, ocasião em que Alan dominou o policial e começou a agredi-lo, com a ajuda de Wesdra. Ambos desferiram mais de 20 golpes na vítima, sobretudo na cabeça, deixando-a desacordada e fugindo em seguida.

“Toda a empreitada criminosa no local do delito foi captada pelas câmeras de segurança do empreendimento comercial, as quais foram amplamente divulgadas na imprensa e nas redes sociais, e revelam cenas de brutalidade e selvageria, posto que mesmo após a vítima já estar completamente desfalecida, os denunciados continuaram a espancá-la, demonstrando, no mínimo, que assumiram o risco de matá-la”, consta na denúncia.

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