Juína/MT, 18 de Maio de 2025
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18 de Maio de 2025

Cidades Terça-feira, 23 de Janeiro de 2024, 12:15 - A | A

Terça-feira, 23 de Janeiro de 2024, 12h:15 - A | A

Castanheira: Maestro Joaquim terá obra resgatada

Juína News

Quando no município de Castanheira, a 42 km de Juína, os personagens do passado são lembrados, na área de cultura um nome se destaca: Joaquim Rodrigues da Cruz.
Um projeto está sendo articulado no município visando a regravação de uma canção, de sua autoria, que é citada pelos mais antigos como o Hino de Castanheira.
A iniciativa visa dar uma roupagem moderna, com instrumentos de orquestra, a canção que durante décadas foi cantada em todos os eventos cívicos da cidade.

Um pouco sobre o Mestre Joaquim

Joaquim é quase uma unanimidade quando se fala em nomes que marcaram a vida da comunidade, onde atuou animando eventos, dando aulas de música e regendo um coral. “Nosso eterno professor”, lembra Jesibel Campos, à época uma de suas alunas.

Foi meu professor de teclado”, diz Janete Cardoso. “Um músico completo”, define a professora Acleide Rios Guimarães. “Grande mestre”, registra Valmir Rangel, entre os citados no texto histórico “Seo Joaquim: fragmentos de uma bela história em Castanheira”.

Entre os anos de 1980 e 2005 foi uma espécie de “faz de tudo” na área cultural, deixando grandes marcas.

Sobre seu talento, a neta Viviane dos Santos Cruz, residindo em Sinop, em Mato Grosso destaca ter vindo “desde a infância, quando construiu, sozinho, seu primeiro instrumento, um violãozinho”.

Segundo Viviane, foi na Igreja que ele aprendeu teoria musical e aperfeiçoou a prática, tocando muito bem violão, teclado, trombone, baixo e tuba. Deste último instrumento, conta-se, não sabemos se é lenda, uma triste história. Seu sonho era ter uma. Na busca pelo instrumento teve um ataque cardíaco, dentro de um ônibus em que viajava. Teve morte instantânea.

Ele nasceu em Barra dos Jardins, no Ceará, no dia 12 de dezembro de 1936. Concidentemente, morreu em 12 de dezembro de 2008, na capital paranaense, deixando três filhos: Edir, Edma e Adir.

“Muito amoroso e querido por todos, deixou também uma enorme saudade”, revela Viviane. Entre as lembranças destaca que gostava de cantar, frequentemente, “Amigos para Sempre!”, algo, que na prática, ele conseguiu plantar em Castanheira.

A música em homenagem a cidade de Castanheira chegou a ser gravada por Carmelita Urbina e sua filha Lidiamara, eternizou seu nome no cenário cultural.
O projeto de resgatá-la, segundo o jornalista Vivaldo Silva, depende do apoio de empresas da região interessadas no investimento, uma vez que envolve uma grande produção.

Homenagem a Castanheira (Letra)

Levantamos as nossas vozes
E todos nossos anseios
Glorificando e vibrando
"Viva nossa Castanheira!"
Este povo que trabalha
Com muita garra e orgulho
Leva a riqueza e o progresso
Ao caminho do futuro
Ó dádiva do noroeste
Princesa da região
Parabéns pelo seu dia
Nosso glorioso rincão
Castanheira, Castanheira
Eu jamais te esquecerei
Confiamos em teu futuro
Aqui sentimos seguros
Com grande satisfação
Por sermos desbravadores
Desta pela região
Castanheira tem seu nome
Tirado da natureza
Foi fruto que Deus criou
E para todos deixou
Esta imensa riqueza
Riqueza que engrandeceu
Este nosso Noroeste "a nossa região"
Há uma força que existe
Nesta terra fagueira
É a nova aurora que surge
Com o nome de Castanheira
De tudo desde o início
Lembraremos a vida inteira
Vamos homenagear e todos juntos cantar

"Parabéns a Castanheira!".

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