Juína/MT, 17 de Março de 2025
facebook001.png instagram001.png youtube001.png
aa9a80b34a620ff8aded7659831dc4b1.png
https://cdn.juinanews.com.br/storage/webdisco/2023/07/07/original/6752654577c6b33b1b62a50f637045f0.png
00:00:00

17 de Março de 2025

Gerais Terça-feira, 30 de Novembro de 2021, 16:32 - A | A

Terça-feira, 30 de Novembro de 2021, 16h:32 - A | A

Gasolina chega a R$ 8,16 em MT, valor 21% mais caro do que a média nacional

Com o Preço de Paridade de Importação (PPI) — política de preços pautada no mercado internacional — vigente desde 2016, a Petrobras tem sido alvo de críticas de vários setores da sociedade mato-grossense que fazem o uso diário do combustível. Um levantamento feito pelo Olhar Agro mostrou que no interior do estado, o litro da gasolina pode ser encontrado por até R$ 8,16.

A reportagem realizou a consulta em dois postos de gasolina da cidade de São Félix do Araguaia (1.030 km de Cuiabá) e constatou que o valor médio do litro da gasolina comum é encontrado por R$ 8,16. O número é mais de 21% mais caro do que é encontrado na Capital e no Brasil, onde o litro é comercializado, respectivamente, por R$ 6,72 e R$ 6,74.

Em relação ao preço médio do litro do etanol, o valor na cidade interiorana é de R$ 6,56, também 21% mais caro do que o preço em que é encontrado em Cuiabá, R$ 5,42, e 21,7% do que é comercializado no país, R$ 5,39. O óleo diesel, por sua vez, também é mais caro. O litro deste último é comercializado em média por R$ 6,54, 15% mais caro do que é comercializado na Capital (R$ 5,68) e 22% do preço médio brasileiro (R$ 5,36).

Os dados utilizados na comparação foram feitos com base na consulta realizada pela reportagem em postos de gasolina de São Félix do Araguaia e do sistema da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que monitora o preço do combustível no país.

 

Estradas ruins refletem em preços mais altos

De acordo com Janailza Taveira Leite (Solidariedade), prefeita de São Félix do Araguaia, o preço elevado pode estar relacionado a qualidade ruim das estradas que interligam o município. Segundo ela, muitos trechos ainda não são asfaltados.

"Os proprietários dos postos de combustível, eles alegam a questão das estradas, alegam a questão do frete, que o frete é mais alto devido as estradas, que infelizmente ainda nós temos 180 quilômetros, para chegar até na sede do município, que não são pavimentados, que é a BR-242 e a BR-158", disse.

 

 

Fonte: Olhar Direto

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros