Hoje a comunidade católica de Juína se reunirá para a solenidade de Corpus Christi, uma das mais tradicionais celebrações da Igreja, que tem como centro a adoração ao Corpo e Sangue de Cristo presente na Eucaristia.
Sob a coordenação do padre Ernesto, pároco da Igreja Nossa Senhora da Paz, os fiéis estão em plenos preparativos para a procissão e a confecção dos tradicionais tapetes de serragem tingida, que adornam o trajeto percorrido por Jesus sacramentado.
Diferente de outras datas religiosas, Corpus Christi é uma celebração exclusiva do catolicismo, que não é observada pelas igrejas evangélicas devido às suas particularidades teológicas e litúrgicas. Para os católicos, porém, este dia tem um significado profundo: é o momento em que Jesus, presente na hóstia consagrada, sai em procissão pelas ruas, abençoando a cidade, as famílias e a sociedade.
Os preparativos e o percurso
Este ano, a procissão terá início na Comunidade Nossa Senhora de Lourdes, seguindo até a Paróquia Nossa Senhora da Paz, em um trajeto mais longo que o habitual. "É um dos poucos dias em que podemos levar Jesus publicamente pelas ruas, fora das celebrações dentro da igreja", explica padre Ernesto.
Para facilitar o deslocamento, um micro-ônibus estará disponível a partir das 18h50, saindo da paróquia em direção ao ponto de partida. Os fiéis que chegarem mais cedo podem deixar seus carros no local e seguir de transporte até o início da caminhada.
Enquanto isso, as pastorais e movimentos da igreja já estão mobilizados na preparação dos tapetes de serragem colorida, uma tradição artística e religiosa que simboliza a acolhida a Jesus que passa.
O significado para as famílias e a sociedade
Padre Ernesto destaca que a celebração vai além do ritual: é um convite a valorizar a Eucaristia no cotidiano. "Jesus caminha conosco para nos lembrar da importância da paz, especialmente dentro das famílias. Se há paz em casa, ela se irradia para toda a sociedade", afirma.
Em um mundo marcado por conflitos, a data também é um momento de oração pela harmonia, seguindo o exemplo de Nossa Senhora, que em suas aparições pede a recitação do terço como caminho para a reconciliação.
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