Ao visitar o túmulo da sobrinha, no Cemitério Municipal de Juína, uma mulher se surpreendeu com o matagal numa das regiões. Um pequeno vídeo mostra alguns túmulos completamente envoltos em vegetação, tornando inviável qualquer tentativa de aproximação segura. Outro senhor gravou um vídeo em que mostra a mesma situação em outro local.
Muito mais do que uma cena deprimente aos olhos, no que a denunciante chama de “um desrespeito” aos falecidos e suas famílias, a situação representa uma série de perigos, tanto para visitantes quanto para o próprio ambiente.
Entre os riscos oferecidos aos visitantes os mais comuns podem ser acidentes, pois a vegetação pode esconder buracos, terrenos irregulares ou túmulos danificados, aumentando o perigo de tropeços ou quedas; presença de animais peçonhentos, como cobras, escorpiões e aranhas; e insetos, transmissores de doenças.
Segundo especialistas, os prejuízos ambientais de áreas não cuidadas, onde crescem matagais, também são imensos. No caso de Cemitérios trazem danos à infraestrutura, pois as raízes podem danificar túmulos, lápides e outras estruturas e a vegetação descontrolada pode abrigar plantas invasoras que prejudicam o ecossistema.
A reportagem do Juína News não conseguiu estabelecer contato com o Secretário de Infraestrutura, Jônatas Plínio, por estar em reunião. Ao deslocar-se, contudo, ao Cemitério Municipal, para ver “in loco” a situação, encontrou equipe da prestadora de serviços para o órgão efetuando a limpeza da área em questão.
A propósito das críticas, é sabido que neste período do ano, devido à grande densidade de chuvas, existe um aumento natural da umidade e maior disponibilidade de água no solo, favorecendo o rápido crescimento das plantas, o que não exclui, até por isto, cuidados especiais no planejamento do órgão.
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