Juína/MT, 07 de Julho de 2025
facebook001.png instagram001.png youtube001.png
8ee771c50ec8f3819d8a63b50d53da4f.png
https://cdn.juinanews.com.br/storage/webdisco/2023/07/07/original/6752654577c6b33b1b62a50f637045f0.png
00:00:00

07 de Julho de 2025

Lista de Notícias Terça-feira, 01 de Dezembro de 2015, 00:00 - A | A

Terça-feira, 01 de Dezembro de 2015, 00h:00 - A | A

Produção de grãos em Mato Grosso deve subir 88% até 2025; falta de armazenagem preocupa

<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">A produ&ccedil;&atilde;o de gr&atilde;os em Mato Grosso at&eacute; a safra 2024/2025 dever&aacute; subir 88,5%, saltando de 47 milh&otilde;es de toneladas para 88,5 milh&otilde;es de toneladas. Para o d&eacute;ficit de armazenagem seguir proporcional ao verificado hoje (2015) &eacute; necess&aacute;rio que o estado tenha uma eleva&ccedil;&atilde;o da capacidade de armazenagem de 31 milh&otilde;es de toneladas (atuais) para 50 milh&otilde;es de toneladas. Somente o milho, em decorr&ecirc;ncia a tecnologia aplicada e produtividade, dever&aacute; ter um aumento de 113,2% na produ&ccedil;&atilde;o.</span><br /><br /><span style="font-size: 14pt;">As proje&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do AgroMT 2025 Outlook, elaborado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecu&aacute;ria (Imea) em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Os dados foram apresentados nesta ter&ccedil;a-feira, 1&ordm; de dezembro.</span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;">Conforme o superintendente do Imea, Otavio Celidonio, a quest&atilde;o da armazenagem preocupa diante as perspectivas de produ&ccedil;&atilde;o. Hoje, a capacidade de armazenagem de Mato Grosso &eacute; de 31 milh&otilde;es de toneladas, um d&eacute;ficit de aproximadamente 19 milh&otilde;es de toneladas, considerando as estimativas para o ciclo 2015/2016 de algo em torno de 50 milh&otilde;es de toneladas.</span><br /><br /><span style="font-size: 14pt;">&ldquo;Para o d&eacute;ficit em 2024/2025 seguir proporcional ao que temos hoje &eacute; preciso que tenhamos daqui 10 anos uma capacidade de ao menos 50 milh&otilde;es de toneladas de gr&atilde;os. A Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para Alimenta&ccedil;&atilde;o e Agricultura (FAO) pontua que a capacidade de armazenagem deve ser 20% superior a produ&ccedil;&atilde;o e estamos longe disso&rdquo;, comentou Celidonio ao <strong>Agro Olhar</strong>.</span><br /><br /><span style="font-size: 14pt;">Na vis&atilde;o do presidente da Federa&ccedil;&atilde;o da Agricultura e Pecu&aacute;ria de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, &ldquo;se conseguirmos prever com precis&atilde;o o futuro (produ&ccedil;&atilde;o agropecu&aacute;ria) teremos sucesso naquilo que queremos&rdquo;. Segundo o presidente da Famato, Mato Grosso possui capacidade de produzir mais com sustentabilidade e ecologicamente. &ldquo;O sistema de Integra&ccedil;&atilde;o Lavoura, Pecu&aacute;ria e Floresta (iLPF) &eacute; um ponto para isso. Podemos ampliar a nossa produ&ccedil;&atilde;o sem provocar impactos ao meio ambiente&rdquo;.</span><br /><br /><span style="font-size: 14pt;">Outra preocupa&ccedil;&atilde;o diante tamanho crescimento da produ&ccedil;&atilde;o de gr&atilde;os e fibras &eacute; quanto &agrave; infraestrutura de log&iacute;stica. &ldquo;O estudo do Imea nos mostra aonde podemos chegar. &Eacute; a consolida&ccedil;&atilde;o de Mato Grosso como l&iacute;der produtivo de gr&atilde;os e fibras, por&eacute;m nos preocupa a quest&atilde;o da infraestrutura de log&iacute;stica. &Eacute; preciso resolver para que n&atilde;o tenhamos os mesmos problemas do passado&rdquo;, destaca o presidente eleito da Associa&ccedil;&atilde;o dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Endrigo Dalcin.</span><br /><br /><span style="font-size: 14pt;"><strong>Soja</strong></span><br /><br /><span style="font-size: 14pt;">A soja dever&aacute; at&eacute; 2025 aumentar em 74,4%, saltando de 26,5 milh&otilde;es de toneladas constatados no ciclo 2013/2014 para 46,2 milh&otilde;es de toneladas na safra 2024/2025. Em termos de &aacute;rea o incremento projetado &eacute; de 60%, de 8,6 milh&otilde;es de hectares para 13,8 milh&otilde;es de hectares. </span><br /><br /><span style="font-size: 14pt;">O estudo revela que a regi&atilde;o M&eacute;dio-Norte dever&aacute; seguir como a principal produtora da oleaginosa em Mato Grosso, elevando de 9,3 milh&otilde;es de toneladas para 13,05 milh&otilde;es. De acordo com o superintendente do Imea, Otavio Celidonio, a regi&atilde;o M&eacute;dio-Norte dever&aacute; seguir na lideran&ccedil;a, por&eacute;m a Nordeste, tamb&eacute;m conhecida como Vale do Araguaia, tem-se mostrado promissora. &ldquo;A regi&atilde;o do Vale do Araguaia dever&aacute; saltar de 4,4 milh&otilde;es de toneladas para 9,3 milh&otilde;es&rdquo;.</span><br /><br /><span style="font-size: 14pt;"><strong>Milho</strong></span><br /><br /><span style="font-size: 14pt;">Com o potencial de produtividade crescente nas &uacute;ltimas safras, somada a tecnologia utilizada, a produ&ccedil;&atilde;o de milho dever&aacute; aumentar em 113,2%, de 18,07 milh&otilde;es constatados no ciclo 2013/2014 para 38,53 milh&otilde;es de toneladas no 2024/2025. Em termos de &aacute;rea de 3,35 milh&otilde;es de hectares para 6,22 milh&otilde;es de hectares. </span><br /><br /><span style="font-size: 14pt;">Sozinho M&eacute;dio-Norte ser&aacute; respons&aacute;vel por 17,53 milh&otilde;es de toneladas, 133,3% a mais que as 7,5 milh&otilde;es de toneladas da safra 2013/2014.</span><br /><br /><span style="font-size: 14pt;"><strong>Algod&atilde;o</strong></span><br /><br /><span style="font-size: 14pt;">A produ&ccedil;&atilde;o de fibras, ou seja, algod&atilde;o em caro&ccedil;o possui estimativa de aumento na produ&ccedil;&atilde;o de 57,3% de 2,38 milh&otilde;es de toneladas para 3,75 milh&otilde;es de toneladas. Em &aacute;rea o crescimento pode chegar a 52,9% em 2025, de 610 mil hectares para 940 mil hectares.</span></p>

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros