Após matar Gabrieli Daniel de Souza, 31, na cozinha de casa, o policial militar Ricker Maximiano de Moraes, 35, levou os dois filhos do casal, de 3 e 5 anos, para a casa do pai, em Cuiabá. Lá, ele deixou o carro utilizado na fuga e a arma do crime. Polícia Militar chegou antes do local, pegou a arma. Delegado Edison Pick criticou a ação dos policiais que “mexeram na cena”.
“Mais uma vez a PM veio mexer na cena do crime, isso atrapalha demais. Não sei quem tirou. O procedimento agora é esperar a arma ser apresentada e explicar o motivo de ela ser retirada do local”, disse o delegado à imprensa, na noite de domingo (25), na porta da casa do pai de Ricker, no Jardim Tropical.
Pai de Ricker também é policial militar, mas está aposentado. Conforme apurado pela reportagem, equipes da Delegacia de Homicídios (DHPP) foram informadas que “a arma pertence a PM e que, por essa razão, seria entre em outra data na Central de Flagrantes”.
Crime
Passava das 17h20 quando a polícia foi acionada para uma ocorrência de feminicídio no bairro Praeirinho. Quando a equipe chegou, encontrou o corpo de Gabrieli na cozinha da casa.
A morte já tinha sido confirmada pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ela estava ferida com 3 tiros de calibre .40.
Uma testemunha contou que não ouviu nenhuma briga, apenas os disparos de arma de fogo. Porém, pensou que se tratava de fogos, já que na hora o jogo do Flamengo estava terminando.
Depois, saiu na rua e viu o policial fardada saindo de casa com os dois filhos. A motivação do crime é investigada.
Fonte: GD