Juína/MT, 09 de Dezembro de 2024
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09 de Dezembro de 2024


Polícia Quarta-feira, 09 de Março de 2022, 12:59 - A | A

Quarta-feira, 09 de Março de 2022, 12h:59 - A | A

CRIME CONTRA A VIDA

Investigado por homicídio cometido a mando de facção é preso em Cuiabá

Polícia Militar cumpriu o mandado de prisão temporária contra o investigado de 23 anos

Juína News com Assessoria

Um dos envolvidos na execução de Rogério Pinheiro de Paula, de 33 anos, ocorrida no ano passado, em Cuiabá, foi preso nesta segunda-feira (07.03). O mandado foi cumprido por uma equipe do 9º Batalhão da Polícia Militar da Capital. 

De acordo com o delegado responsável pelo inquérito, Caio Fernando Albuquerque, o mandado de prisão temporária foi representado à Justiça após a investigação do núcleo de repressão aos homicídios praticados por integrantes de organização criminosas da DHPP apurar a participação do envolvido, responsável por filmar a execução da vítima.

O crime ocorreu no dia 18 de setembro do ano passado,no bairro Cohab São Gonçalo, em Cuiabá, e teria sido motivado por desentendimentos entre a vítima e membros de uma facção. Rogério de Paula foi agredido pelos investigados com pedaços de pau e uma enxada, em frente a sua residência. Ele conseguiu se desvencilhar das agressões, dando uma facada em um dos agressores, e em seguida fugiu para a casa dos pais.

Os criminosos seguiram a vítima, que foi contida e cruelmente executada com três disparos de arma de fogo, em frente a sua mãe, que chegou a implorar para que os suspeitos não matassem o filho.

Durante a execução, enquanto um dos crimosos efetuava os disparos contra a vítima, outro filmava toda a ação criminosa. Após o crime, eles fugiram em uma caminhonete Toyota Hilux.

Os envolvidos identificados tiveram as prisões representadas pelo homicídio, qualificado pelo motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

De acordo com o delegado Caio Fernando, o caso retrata mais um homicídio cometido por mando do “tribunal do crime”, em que integrantes de uma organização criminosa julgam e decidem pela morte da vítima pelo simples fato de entender que houve descumprimento de regras impostas.

“Como amostra do ‘prêmio’, o comparsa filma toda a ação em seu celular. Ao final, o executor se vangloriou do seu ato dizendo ‘já fiz o serviço’”, disse o delegado.

O outro executor do crime ainda está foragido.

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