Resolução da executiva nacional do Partido dos Trabalhadores antecipou a pretensão da sigla de reeleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026. Para fomentar o plano, a legenda mira o protagonismo do PT nas disputas municipais de 2024. Em Mato Grosso, o partido buscará diálogo dentro da Federação e junto ao arco de aliança, detalhou o deputado estadual Lúdio Cabral.
Durante coletiva na quinta-feira (31), o petista tornou pública sua pré-candidatura à prefeitura de Cuiabá no pleito do próximo ano. Além dele, a ex-deputada federal Rosa Neide também disputará internamente para ser o nome do PT na eleição. Após a decisão, que deverá ser tomada em outubro, o Partido dos Trabalhadores deverá dialogar ainda com a Federação da qual a legenda faz parte junto ao PCdoB e PV.
Questionado sobre a decisão do partido de já articular uma reeleição do presidente, deputado afirmou que a determinação veio após as tensões da última disputa, em que houve polarização entre os projetos de governo de Lula e do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).
"Ficou bem evidente na reunião que o diretório nacional que o PT fez na segunda em Brasília, que o processo eleitoral de 2024, em função de toda a conjuntura, de todas as ações que vêm sendo implementadas no governo Lula. Em função de toda a tensão que ainda existe decorrente da disputa polarizada de 2022, que o processo eleitoral, na prática, se antecipou", disse.
"A resolução nacional do PT, de segunda, aponta para a reeleição do presidente Lula em 2026. E aponta para a necessidade de, em 2024, as capitais, nas cidades com segundo turno, nas cidades com gerador de TV, nas cidades polo, a importância do Partido dos Trabalhadores protagonizar as disputas eleitorais", acrescentou.
Para fomentar o projeto, o PT em Mato Grosso pretende fortalecer o diálogo com a Federação, mas também ampliar a discussão junto a partidos que façam parte do arco de aliança nacional da sigla. Neste sentido, segundo o deputado, legendas que têm abertura com o Partido dos Trabalhadores e poderiam participar do diálogo são o Rede, PSOL, PSD, PDT e PSB.
Fonte: GD