Juína/MT, 20 de Abril de 2025
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20 de Abril de 2025

Brasil Quinta-feira, 09 de Março de 2023, 16:28 - A | A

Quinta-feira, 09 de Março de 2023, 16h:28 - A | A

Consumo moderado de bebidas alcoólicas pode acelerar desenvolvimento de Alzheimer

Um estudo em animais realizado pela Wake Forest University School of Medicine, nos Estados Unidos, constatou que, mesmo em quantidades moderadas, a ingestão de bebidas alcoólicas pode acelerar o processo de atrofia cerebral relacionado ao desenvolvimento da doença de Alzheimer. A pesquisa foi publicada no periódico Neurobiology of Disease.

Os cientistas identificaram que o álcool provoca a perda de células cerebrais e o aumento do número de placas amiloides, que são o acúmulo de proteínas tóxicas para os neurônios e as ligações que eles precisam ter para manter o processo cognitivo. 

Para a análise, os pesquisadores utilizaram modelos de camundongos da patologia relacionada à doença de Alzheimer, com uma abordagem de consumo crônico por dez semanas. Assim, os animais tiveram a opção de consumir água ou álcool, reproduzindo o comportamento de escolha humano.

A partir daí, eles puderam observar como o consumo moderado e voluntário de álcool alterava a função e o comportamento saudável do cérebro e se havia modificações associadas aos estágios iniciais da doença de Alzheimer.

Em relação às placas amiloides, o grupo de cientistas concluiu que o álcool aumentava o número de placas menores, potencialmente preparando o terreno para um futuro crescimento da proliferação de placas.

Além disso, eles também constataram que a abstinência aguda de álcool aumentou os níveis de beta-amilóide, que é um componente-chave das placas amiloides que se acumulam na doença de Alzheimer.

Ainda entre as descobertas, os pesquisadores puderam observar que o consumo moderado de bebidas alcoólicas provocava alterações em comportamentos relacionados à ansiedade e demência, assim como um aumento na quantidade de açúcar no sangue e nos marcadores de resistência à insulina, o que aumenta o risco não apenas para a doença de Alzheimer, mas também para outras doenças, como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

 

 

Fonte: R7

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